sexta-feira, 21 de março de 2014

PRÁTICAS CORPORAIS INTEGRATIVAS E SAÚDE EMOCIONAL


PRÁTICAS CORPORAIS INTEGRATIVAS E SAÚDE EMOCIONAL


UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO


Revista Didática Sistêmica, v. 13, n. 1, (2011) página 76
Tiago Oviedo Frosi1
Mauro Luiz Pozatti2

RESUMO
Inúmeros estudiosos de diversas áreas do conhecimento vêm questionando a visão
cosmológica e paradigmática da ciência materialista/mecanicista dominante. Em seus 
estudos, propõe uma virada de paradigma que exige o abandono do monismo materialista 
e uma das possíveis respostas a isso é o primado da Consciência. Uma ciência baseada 
neste princípio nos permite discutir a questão da saúde emocional sob uma ótica 
integrativa e transdisciplinar, que engloba elementos da ciência, da arte, da filosofia e 
das tradições sapienciais.
Palavras-chave: Saúde. Práticas Integrativas e Complementares. Ciência dentro da
Consciência. Transdisciplinaridade.

1 Mestrando em Ciências do Movimento Humano pela UFRGS. 
E-mail: tiago.frosi@yahoo.com.
2 Doutor em Educação pela UFRGS. Professor adjunto da Faculdade de Medicina da 
UFRGS. Revista Didática Sistêmica, v. 13, n. 1, (2011) página 77

1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Nas últimas décadas vemos emergir, pouco a pouco, um novo pensamento que vem
sendo chamado de novo paradigma, paradigma emergente ou paradigma holístico.
 Inúmeros estudiosos de diversas áreas do conhecimento vêm questionando a visão
cosmológica e paradigmática da ciência materialista/mecanicista dominante. Em seus 
estudos, propõem uma virada de paradigma que exige o abandono do monismo 
materialista e uma das possíveis respostas a isso é o primado da Consciência sobre a 
matéria. No sentido de construir um conceito de saúde que abarque todas essas questões
e nos foquemos, então, nos aspectos emocionais, retomaremos as ideias de alguns autores
do que vem sendo conhecido como “novo paradigma” ou “paradigma emergente” 
(GROF, 2000).
Assim, as práticas integrativas e complementares de origem oriental, recentemente
reconhecidas em sua dimensão terapêutica pelo Sistema Único de Saúde (SUS), através do
Plano Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), de 2006 e da Portaria
154 de 24/01/08, podem ser re-significadas, e os profissionais da Educação e da Saúde 
teriam, então, a possibilidade de realizar atividades estruturadas em uma ideia de desenvolvimento dos aspectos adjacentes, ou subjetivos, do Ser.
Justificamos esta abordagem devido à necessidade de compreendermos melhor os
princípios que fundamentam as práticas corporais ligadas ao conceito de Saúde
 Emocional, pois são cada vez mais presentes em nosso cotidiano. Este entendimento 
deve levar a reflexões sobre a atuação do profissional da Educação e da Saúde que, 
muitas vezes, desconhece e até desdenha tais atividades, por preconceito pautado 
na falta de conhecimento ou pela insistência em defender teorias arraigadas no
monismo materialista.
Este estudo busca apresentar uma fundamentação teórica para as práticas integrativas
e complementares de origem oriental, baseada no paradigma da Ciência dentro da
Consciência (GOSWAMI; REED; GOSWAMI, 2008; GOSWAMI, 2006a; 2006b) e que 
se insere na discussão da busca por um “novo paradigma”. Mesmo sendo uma abordagem
relativamente nova, a Ciência dentro da Consciência vem mobilizando um conjunto cada 
vez maior de cientistas, sendo vista como uma opção teórica com a capacidade de integrar 
os conhecimentos disponíveis atualmente (MARTINS, 2009). Esta nova visão pode 
oferecer ao educador físico e à equipe multidisciplinar de saúde outra forma de 
abordagem, pautada na transdisciplinaridade (D’AMBRÓSIO, 1997). Optou-se pela 
utilização de fontes documentais e informações do meio digital, tais como: livros e 
artigos de períodicos, 
além das resoluções do SUS, para a construção deste texto. Após a obtenção dos 
dados relevantes, foi feita uma análise documental baseada em Bardin (2000).
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2 A SAÚDE SOB O OLHAR DO PARADIGMA EMERGENTE
Alguns estudos presentes na literatura trataram de tentar definir o que são Práticas
Corporais Alternativas, sua função e usos na Educação Física, bem como as possibilidades 
de inserção destas atividades nos currículos dos cursos superiores da área (CONCEIÇÃO 
et al., 2009; COLDEBELLA et. al., 2004; FRAGOSO;NEGRINE, 1997). Uma das
principais ideias dos autores era a possibilidade de equilíbrio emocional através de 
práticas corporais que proporcionassem a dissolução de “couraças” emocionais dentro 
da perspectiva reichiana. Os estudos de Wilhelm Reich levaram à conclusão de que, de 
diferentes modos, os sujeitos acumulam, ao longo da vida, quantidades de “energia” 
emocional em determinadas partes do corpo, criando o que ele denominou couraças 
(GROF, 2000). O trabalho corporal é uma das formas de liberar tais acúmulos,
promovendo saúde mental, emocional e bem-estar dos indivíduos.
Estudos realizados pelo psiquiatra tcheco Stanislav Grof, através da respiração
holotrópica (GROF;GROF, 2011; GROF, 2000), levaram a conclusões muito próximas 
às de Reich, com a ressalva de que a origem dessas energias emocionais “encouraçadas” 
não seriam impulsos sexuais (como na ideia central de Reich) e sim produtos de 
Complexos de Experiências Condensadas (COEX). Os COEX de Grof são, de forma 
genérica, agrupamentos de energia emocional condensados e sustentados por diferentes 
tipos de memórias traumáticas (especialmente relacionadas com o trauma de nascimento), 
que operam no inconsciente (semelhantes aos complexos junguianos), levando os 
indivíduos a diversos problemas psicológicos e psicossomáticos.
Mesmo pautado em mais de cinquenta anos de pesquisa psiquiátrica e de terapia
corporal, os milhares de casos analisados por Stanislav Grof não podem ser explicados pelo
olhar do materialismo monista da ciência dominante. Suas experiências sugerem que outra
visão que engloba as dimensões transpessoal (espiritual) e perinatal precisa ser considerada.
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Neste caso, uma das visões possíveis, é o Primado da Consciência sobre a matéria, um
princípio teórico cujo principal defensor é o físico Amit Goswami.
A filosofia materialista defende alguns pressupostos, que são seus pilares
fundamentais, e que podem ser assim sintetizados: a) monismo material: é a ideia que
 afirma que tudo é feito de uma única substância, a matéria; b) objetividade forte:
o princípio que afirma que o mundo real é objetivo e existe independente da interação
 de seres conscientes com ele; c) determinismo causal: a ideia de que ao conhecermos 
todas as forças/influências que atuam sobre um dado objeto conheceremos também seu comportamento; d) localidade: é o princípio que afirma que a única forma possível de 
contato, de troca entre dois objetos é local, através de contato direto ou emissão de 
ondas e sinais (este princípio prediz também que todo objeto deve percorrer uma 
distância para ir de um ponto a outro do espaço); e) epifenomenalismo: é o princípio 
que defende que todas as experiências subjetivas (emocionais, mentais, espirituais) 
são efeitos secundários à interação complexa da matéria, como as reações
eletroquímicas no cérebro sendo, portanto, ilusões, e; f) causalidade ascendente: 
que é a ideia de que apenas a organização da matéria de níveis menos para mais
complexos é a única possível (numa hierarquia de complexidade que vai desde as 
partículas subatômicas até os superaglomerados de galáxias) (GOSWAMI;REED;
GOSWAMI, 2008;
WILBER, 2007). De fato, com a descoberta do gene, o advento da biologia molecular 
foi o estopim para a disseminação da filosofia materialista nas ciências alicerçadas de 
alguma forma na biologia (LIPTON, 2007), o que afetou diretamente a área da saúde, 
aí incluídas as Ciências do Movimento Humano.
Apesar disto, a Mecânica Quântica, descoberta no início do século por Niels Bohr e
Werner Heisenberg apontava na direção oposta. Esta interpretação matemática da
 realidade e os experimentos subsequentes realizados por inúmeros físicos nos revelam 
outros princípios para descrever essa realidade, que são melhor explicados pelo 
Primado da Consciência, que também listo aqui: a) objetividade fraca: é o princípio que
 nos explica que a realidade não existe objetivamente, mas é constantemente formada
a partir da interação entre sujeito e objeto, através do colapso das ondas de possibilidade;
 b) não localidade: é o princípio que nos revela que as interações entre os objetos não se 
dá apenas de forma local, mas também à distância, através de saltos quânticos; c) incerteza: 
é o princípio que aponta para o fato de que não podemos medir a posição e a velocidade (momentum) de objetos quânticos Revista Didática Sistêmica, v. 13, n. 1, (2011) página 80
simultaneamente, e que seus movimentos são indetermináveis matematicamente
 (por isso a matemática quântica é probabilística e não determinista), e; d) 
causalidade descendente: é o princípio que sistematiza a ideia de que certos fenômenos 
em um nível de realidade são ocasionados por informações oriundas de outro nível, 
como alguns fenômenos do nível material cuja origem é uma informação de um nível transcendente (que Heisenberg chamou de potentia), oriunda de um salto quântico. 
Um dos primeiros pensadores ocidentais a popularizar a filosofia perene, ou idealismo
 monista baseado no Primado da Consciência, como alternativa para fundamentar estes 
princípios oriundos da Mecânica Quântica foi Fritjof Capra com seu famoso livro O Tao 
da Física (1989). Recentemente, Amit Goswami deu seguimento a essas ideias, 
formulando um novo paradigma chamado Ciência dentro  da Consciência (GOSWAMI;REED;GOSWAMI, 2008).
Outro estudioso famoso por sua abordagem quantitativa dos fenômenos psíquicos é o
Engenheiro Eletricista e Parapsicólogo americano Dean Radin. Em seu livro Mentes
Interligadas apresenta diversos experimentos e meta-análises completas de resultados 
de estudos de inúmeros pesquisadores que acabam por concluir que o fenômeno psíquico 
é real e que nosso modelo paradigmático materialista não é amplo o suficiente para 
englobar tais dados (RADIN, 2007). Suas afirmações fazem eco, portanto, aos cientistas
 que vem criticando a abordagem da ciência tradicional e nos leva novamente a uma 
necessidade de reformular a visão de mundo dominante. Lembramos ainda que nessa 
mesma linha, o biólogo Rupert Sheldrake realizou uma série de experimentos publicados 
em diversos periódicos, onde constatou uma espécie de conexão não local entre indivíduos (pessoas que voltam sua    atenção para uma determinada direção pela sensação de 
estarem sendo observadas, cães que sabem quando os donos estão voltando para casa
 ou quando morrem, conexões emocionais entre mães e bebês, etc) e que sistematizou 
na teoria que chamou de “campos morfogenéticos” (SHELDRAKE, 1993).
Em uma abordagem de saúde que pretende ser transdisciplinar (D’AMBRÓSIO,
1997), integrando os conhecimentos da ciência, da arte, da filosofia e das tradições, 
como sugere Crema (1989), de forma a atendermos as necessidades dos usuários dos 
serviços de saúde, atingindo resultados positivos, podemos optar por um modelo
 baseado no paradigma emergente, que dê subsídios para ações não apenas objetivas 
e pragmáticas, mas também contemple as dimensões subjetivas e culturais dos indivíduos. 
Para isso, podemos resgatar alguns mapas sugeridos pelos autores para explorar o 
potencial das práticas integrativas e complementares (que vieram a substituir a ideia de 
práticas corporais alternativas), numa proposta de saúde emocional.
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3 MAPAS DO SER E UMA DEFINIÇÃO DE SAÚDE EMOCIONAL
Diversos autores vêm buscando definições para o Ser, a psique, o corpo a mente e o
espírito, de forma a elucidar abordagens mais integrativas e que contemplem os insights 
das pesquisas da Consciência e outras abordagens que apontam para as limitações do 
monismo materialista dominante.
Assim como na física moderna se fala da dualidade onda-partícula como uma das
aproximações para a questão da existência de uma realidade física objetiva e uma 
dimensão escondida transcendente (potentia/campo Akáshico), há a questão apontada 
pela ciência da existência de dois movimentos cósmicos que são chamados causalidade ascendente e causalidade descendente ou ordem explicada e ordem implicada
(LASZLO; CURRIVAN, 2011; GOSWAMI, REED; GOSWAMI, 2008; LASZLO, 2008). 
Na filosofia, Plotino (o fundador do neoplatonismo) falou desses movimentos como 
emanação e refluxo e o filósofo indiano Sri Aurobindo utilizou os nomes involução e
 evolução da consciência (GROF, 200).Ken Wilber falou deste mesmo processo, 
necessário para que a psique  transcenda padrões visões de mundo, através da ideia 
de queda e ascensão desde os níveis do subconsciente, ao consciente e até o 
superconsciente (WILBER, 2010; 2006). 
Diversas tradições, por sua vez, utilizam simbologias culturais para designar esses 
diferentes níveis de realidade e movimento, como o yin-yang taoista ou a ideia de terra 
e céu no misticismo cristão, etc (figura 1).




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Figura 1 – representação da complementaridade denso-sutil-movimento presente em 
diversas formas de conhecimento.
Todas essas nomenclaturas são metáforas para os níveis de manifestação da
Consciência e de seus dois tipos de movimento, remetendo ao que o psiquiatra Stanislav 
Grofdenominou como movimentos Holotrópico (em direção ao Todo) e Hilotrópico 
(em direção à matéria).
Uma questão insistentemente levantada pelo filósofo Ken Wilber é a existência de
cinco níveis do Ser, expressos nas tradições sapienciais do mundo sob inúmeros nomes. 
Em seus estudos, destaca a necessidade de se partir deste esquema que chamou de 
“grande ninho”para que possamos pensar nossas experiências. O “grande ninho do ser”, importado dos
estudos da área da filosofia das religiões, é um esquema com cinco níveis, que vai da 
matéria ao corpo, à mente, à alma e ao espírito, sendo que cada nível inclui, mas 
transcende o anterior (WILBER, 2007). Amit Goswami apresenta uma visão científica 
baseada na interpretação idealista monista da física quântica, fazendo relações com a 
tipologia do psiquiatra suíço C.G. Jung, onde apresenta cinco níveis de experiências, 
que são quantizados (operam um tipoespecífico de experiência vivenciada através das
funções da consciência junguianas).
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encontram as informações para a morfogênese (as instruções que deveriam ditar como o 
corpo cria sua morfologia). Esse fato nos faz ponderar a possibilidade de que os mapas 
para a morfogênese estão fora do meio físico, e uma das possibilidades para isso são os 
campos morfogenéticos. Sendo assim, encontramos a ligação nos dois esquemas ao 
considerarmos que o corpo, em Wilber, é parte da biosfera (vida), que transcende, mas 
inclui a fisiosfera (matéria), assim como o nível emocional (vital) em Goswami é aquele 
que contém os campos morfogenéticos para ordenar a matéria.
Relembrando o atual conceito de saúde Organização Mundial de Saúde (Assembleia
Mundial de Saúde de 1983), temos que: “saúde é um estado dinâmico de completo bem-
estarfísico, mental, espiritual e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade”.
Sintetizando, assim, as concepções dos autores aqui apresentados, chegamos à definição 
de saúde emocional como: um estado dinâmico de equilíbrio dos aspectos vitais do Ser,
incluindo a relação com o corpo (couraças reichianas), a mente (complexos de experiência
condensada enraizados em sentimentos traumáticos) e o espírito (arquétipos vitais do
inconsciente coletivo).
A partir dessa conceituação ampla, podemos considerar diversas práticas integrativas
e complementares (BRASIL, 2006), especificadas na portaria do NASF (BRASIL, 2008) e
fundamentadas por sofisticadas teorias bioenergéticas orientais, como ferramentas 
adequadas para a promoção de saúde emocional desde a intervenção do educador físico.
4 RESGATANDO TECNOLOGIAS DA MEDICINA TRADICIONAL
ORIENTAL PARA A PRÁTICA CORPORAL INTEGRATIVA
Nas práticas corporais oriundas das matrizes culturais orientais, o físico Amit
Goswami identificou atividades voltadas à saúde vital/emocional (2006a). Como a física
quântica nos permite ver hoje o mundo de uma forma mais abrangente, podemos 
compreender de forma científica e metódica, as práticas que são a base para os 
sistemas terapêuticocorporais na China, Índia e Japão há milênios.
Tanto a medicina ayurvédica (indiana) quanto a medicina tradicional chinesa (MTC)
e a medicina honoo (abordagem terapêutica tradicional do Japão) utilizam a ideia de que
existem movimentos bioenergéticos que por vezes causam males psicossomáticos ou que,
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pelo contrário, podem ser direcionados para a promoção de saúde. Esses sistemas são
baseados em princípios como yin-yang, cinco elementos, doshas e trigramas que são
metáforas para os movimentos da Consciência nesse nível emocional. Como nos lembra 
Grof (2000), apesar da ciência dominante tratar como devaneios as ideias de fluxos 
bioenergéticos não materiais e não físicos atuando diretamente no estado de saúde 
mental e emocional do indivíduo, os resultados positivos da MTC (especialmente 
através da acupuntura) desafiam completamente as concepções monistas materialistas 
(RADIN, 2008; LIPTON, 2007).
Vale lembrar que práticas de origem chinesa como o Taichi Chuan, a acupuntura, as
terapias com ventosas e ervas da MTC e várias formas de ginásticas e exercícios
bioenergéticos como Qi Gong, Lian Gong e Lian Qi são baseados nos princípios culturais
simbólicos da filosofia taoista. Essas práticas se preocupam com o reequilíbrio de uma
bioenergia que se movimenta no nível emocional (Qi/Chi na China, Ki no Japão, Prana na
Índia, etc) (quadro 1).
Quadro 1 – Práticas Corporais Orientais para a Saúde Emocional
Indiana Chinesa Japonesa
Kalaripaith
Vajramushti
Yoga
Shantala
Pranayama
Taichi Chuan
Lian Gong
Nei Gong
Xing-I
Pakua
Chi Kung
Lien Chi
Tui-na
Aikidō
Kyudō
Kendō
Karatedō
Shintaidō
Zazen
Haragei
Shiatsu
O mesmo vale para as diferentes práticas de Yoga, que são fundamentadas no
pensamento hinduísta e tem confluência com a medicina ayurvédica, assim como as 
práticas meditativas e artes marciais japonesas (como Karatedo, Aikido e Kyudo) 
tem relações com as concepções metafísicas daquela cultura.
Pensar em práticas para a saúde emocional, a partir da ideia de que nosso nível de
experiência emocional é análogo ao conceito de corpo vital da cultura oriental é refletir,
primeiro, acerca da legislação vigente. Aos atributos do Educador Físico, descritos na 
Portaria 154 do SUS, no que tange às práticas corporais é afirmado:
A Política Nacional de Promoção da Saúde - PT nº 687/GM, de 30 de março de
2006 -, compreende que as Práticas Corporais são expressões individuais e coletivas
do movimento corporal advindo do conhecimento e da experiência em torno do
jogo, da dança, do esporte, da luta, da ginástica. 
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São possibilidades de organização, escolhas nos modos de relacionar-se com o corpo e
de movimentar-se, que sejam compreendidas como benéficas à saúde de sujeitos e 
coletividades, incluindo as práticas de caminhadas e orientação para a realização de 
exercícios, e as práticas lúdicas, esportivas e terapêuticas, como: a capoeira, as danças, 
o Tai Chi Chuan, o Lien Chi, o Lian Gong, o Tui-ná, a Shantala, o Do-in, o Shiatsu, 
a Yoga,entre outras. (BRASIL, 2008, p.5)
Estas atividades, e as demais anteriormente listadas no quadro 1, são classificadas
como terapêuticas e para as tradições orientais estão baseadas em princípios dos corpos 
sutisde experiência. Não obstante, a literatura diverge sutilmente tanto em significados
das terminologias, quanto em forma de significação destes aspectos enquanto símbolos e
conceitos. Apresentamos agora alguns quadros que correlacionam as simbologias das
diferentes tradições e o conceito presente na teoria da Ciência dentro da Consciência, 
que nos servem como ferramenta prática para compreender os exercícios e teorias 
presentes na literatura sobre Yoga, Taichi e outras artes marciais:
Quadro 2 – Confluência entre conceitos da ciência e metáforas da cosmologia oriental
Tipologia (Jung)
Níveis da
Consciência (Goswami)
Taoismo
Hinduísmo
Budismo
Sensações
Material
Ág
ua

Terra Terra
Sentimentos
Emocional
Madeira
Água Água
Pensamento
Mental 
Me
tal
Fogo Fogo

Intuição Arquetípica
Fo
go

Ar Vento
Transcen
dência
Sublime 
Ter
ra
Éter Vazio
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Quadro 3 – Confluência entre conceitos sobre o componente emocional do Ser.
Conceito Autor/Origem
Campo Morfogenético Sheldrake (biologia)
Corpo de experiência
emocional
Goswami (física
quântica)
Função sentimento Jung (psicologia)
Prana Cosmologia indiana
Chi Cosmologia chinesa
Ki Cosmologia japonesa
Quadro 4 – Confluência entre criatividade e os movimentos da energia vital nas práticas orientais.
Qualid
ade de 
Criatividade

Qualid
ade vital 
(Ayurveda)

Qu
alidade vital 
(MTC)

Qual
idade vital 
(Honoo)

Movi
mento da 
Consciência

Criativi
dade Fundamental

Tejas 
Ya
ng 
Yo

Holo
rópico

Criativi
dade Situacional

Vayu 
Ya
ng 
Yo

Holot
rópico

Condici
onamento

Ojas Yin In
Hilotr
ópico


De forma geral, os mapas acima apresentados ajudam a perceber a confluência entre
as práticas terapêuticas orientais e sua possível conexão com outros saberes. 
Podemos, assim, 
mapear os conhecimentos das práticas chinesas, japonesas e indianas tradicionais, pensando 
suas aplicações físicas, psicológicas e emocionais. 

A literatura acerca dessas práticas dá 
detalhes das diferentes abordagens, que, como

podemos perceber aqui, podem dialogar para 
que possamos oferecer um programa 

que promova saúde emocional. Pela vastidão do tema e a 
natureza deste artigo, não 

esgotaremos nenhum dos tópicos sugeridos pelos quadros 
apresentados. O uso de 

estados ampliados de consciência, onde essas “energias” sutis são 
empregadas 

juntamente com o exercício físico por profissionais de mente aberta, pode resultar

em inúmeros benefícios à saúde dos usuários assim como relata a literatura.
No Taichi Chuan, os movimentos corporais têm o objetivo de promover os
movimentos de energia vital pelos meridianos. O praticante é guiado a mentalizar 
essa concentração de energia vital e fazê-la percorrer a extensão desses canais, 
normalizando o fluxo de Chi. A principal ferramenta, ou tecnologia, presente
 nos Caminhos chineses (tais como o Taichi Chuan) são os exercícios 
chamados Chi Kung. Esses consistem em posturas aliadas a exercícios 
respiratórios que se configuram em um método estruturado muito eficiente 
de educação da energia sutil (CHIA, 2005). 
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Além de inúmeros estudos sobre o Taichi, que apontam para benefícios no
 tratamento de problemas osteo-articulares e fisiológicos, há um interessante 
estudo focado na recuperação da saúde emocional e mental de pessoas que 
sofreram torturas ou traumas como refugiadas de guerra, através da introdução 
da prática de Taichi Chuan e Chi Kung (GRODIN et al., 2008). Tsang et al. (2008)
 propõem ainda que o Chi Kung seja considerado por si só a medicina bioenergética, 
do nível vital.
A Yoga é composta de diversos exercícios que, aliados à respiração, estimulam 
os movimentos da energia vital. Além disso, os pranayama (exercícios 
respiratórios, como o ibuki de Karatedō) são usados para promover o reequilíbrio 
dos movimentos da energia vital/emocional. Associada a uma dieta vegetariana e 
exercício aeróbico (30 minutos diários), sessões de uma hora de Yoga foram 
responsáveis pela melhora da capacidade física geral e do sistema imunológico 
de pacientes em recuperação de câncer de próstata (ORNISH et al., 2008). 
O mesmo estudo comprovou ainda que esta mudança de estilo de vida ocasionou a
mutação de 453 genes causadores de câncer para o estado inativo e de 48 genes 
que atuam na regeneração do organismo doente para o estado ativo. O tratamento 
também se mostrou eficaz na regulação de diversos parâmetros metabólicos e 
redução de gordura abdominal. Tal pesquisa só foi possível através do advento da 
Epigenética e do reconhecimento das práticas integrativas e complementares no 
meio científico.
Dois exemplos da aplicação desta metodologia específica, e sob este paradigma, no
Brasil (realização de atividade prolongada, voltada à saúde emocional), ocorreram 
com êxitona UFRGS. No primeiro, um grupo de universitários entre 17 e 28 anos 
relatou benefícios na qualidade de vida e equilíbrio emocional através da prática do 
Karatedo e Qi Gong (FROSI et al., 2010) e no outro um grupo de terceira idade 
relatou o mesmo tipo de benefício através de um conjunto de práticas integrativas 
e terapias com estados ampliados de consciência
(FROSI, 2010).

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este estudo tratou de apresentar uma série de formulações e definições que
ajudassem a compreender o que é saúde emocional e qual o papel das práticas integrativas e
complementares na perspectiva da Ciência dentro da Consciência. A partir de reflexões
alicerçadas nos trabalhos de estudiosos alinhados com o “paradigma emergente” sugeriu-se
uma nova agenda para os educadores físicos, uma possibilidade a mais de atuação que pode
ser somada às já estabelecidas práticas deste profissional.
Nossa principal preocupação foi a ideia de que podemos resgatar conhecimentos
antigos, oriundos das tradições sapienciais, que podem incitar novos insights na promoção de
saúde e bem-estar dos usuários dos serviços de saúde. Propomos que ao invés de patologizar
os saberes e práticas das tradições, o que é uma prática deselegante da corrente dominante,
devemos compreendê-las e utilizá-las dentro de sua especificidade, sem ignorar os avanços da
medicina ocidental, o que só vem a somar em nossas atividades do cuidado humano. Para nos
aproximarmos desses antigos conhecimentos, a abordagem transdisciplinar se torna uma
forma interessante de produção de novos saberes em um momento histórico de transformação
na ciência e na sociedade.
Ressaltamos ainda a importância de se oferecer os serviços especializados presentes
no Plano Nacional de Práticas Integrativas e Complementares nos Núcleos de Apoio á Saúde
da Família, pois são uma alternativa de custo reduzido à resolução de diversos problemas do
cotidiano dos serviços de saúde. O acesso da população a esses serviços tem o potencial de
beneficiar não apenas o usuário, que pode ter mais uma opção de tratamento às enfermidades
e disfunções corporais, emocionais e mentais, como também pode ser uma saída para a
redução da necessidade de prescrição de outros tratamentos de custo mais elevado pela equipe
de saúde.

REFERÊNCIAS
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BRASIL. Portaria no. 154 de 24 jan. 2008. Diário Oficial da União. Cria os Núcleos de
Apoio à Saúde da Família - NASF. Brasília: Imprensa Nacional, 04 mar. 2008. p.1-13.


Revista Didática Sistêmica, v. 13, n. 1, (2011) página 90








BRASIL. Plano Nacional de Práticas Integrativas e Complementares. Sistema Único de
Saúde. Brasília: Imprensa Nacional, 2006.
CAPRA, F. O Tao da Física. São Paulo: Cultrix, 1989.
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ENERGIA GRÁTIS PARA SEMPRE! IMPOSSÍVEL?


ENERGIA GRÁTIS PARA SEMPRE! IMPOSSÍVEL?

Nicola Tesla, esse homem genial do século XX, foi provavelmente foi assassinado por forças ocultas inescrupulosas. Há 60 anos, ele estava trabalhando numa nova forma de energia, limpa e gratuita, para uso universal. Tanto em veículos automotores, dirigíveis, barcos, inclusive, armas, como na produção de energia elétrica gratuita, infinita...suas idéias incomodaram pessoas poderosas, (Banqueiros, empresas petrolíferas, donos de geradoras de energia.) a favor da continuação da produção de motores à combustão fóssil, em vez de motores silenciosos, limpos, movidos à água e energia eletromagnética.
Tesla morreu com 97 anos, mas sua produção de inventos e patentes, foi genial.  Seus inventos e teorias, também foram direcionados para fins bélicos, militares. *Como no caso do Experimento Filadélfia, de 1941 a 1943. Tesla percebeu o perigo que representava esse projeto, e sabotou o ultimo teste, destruindo todo equipamento e cópias do projeto, alegando para a Marinha Americana, que o projeto tinha falhado, que ele não sabia como fazer certo e estava se retirando. Mesmo assim, a Marinha USA, deu continuidade ao projeto de Tesla, através de um outro, doutorado em química e matemática Dr.John Von Neumann, ex assistente de Tesla.

Anos depois, surge o cientista Stan Meyer, inventor e engenheiro químico, quase tão genial quanto Tesla, e afirma que seu invento pode gerar combustão a partir de água, com um acréscimo de eletrólito, que resultará em um combustível altamente eficiente e limpo, e que funciona em qualquer motor à gasolina, sem prejuízo de desempenho. Segundo ele, a industria Americana de automóveis, poderia fabricar veículos em série movidos a água, bastando fazer uma adaptação da injeção, acrescentando uma célula de eletrólito, que seria recarregada naturalmente pelo alternador. Leonar Holyhan, expert em energia Britânico, indaga espantado: “Como é possível, que um perfeito desconhecido, tenha descoberto algo de tal magnitude”?  Imediatamente, várias empresas petrolíferas, oferecem 1 milhão de dólares pelo seu projeto e patente.  Meyer recusa. Pouco tempo depois, Meyer morre “misteriosamente,” e nada mais se fala dos motores movidos à água.
Mais recentemente, as teorias de Tesla e Meyer, são novamente pesquisadas, e inventores independentes, recriam projetos de energia infinita, desde os mais simples, caseiros, até os mais complicados, para uso industrial, aplicando uma das técnicas desenvolvidas por Tesla, - O Magnetismo. O uso do Magnetismo prático, como fonte geradora de energia, foi o maior legado deste homem genial.

Um motor magnético de energia contínua, pode durar até 300 anos. O motor gerador de campo magnético Sycclone é auto-alimentado, e funciona de forma contínua. A técnica consiste em aproveitar a força magnética que geram os imas, quando são colocados frente a outra polaridade igual. Imediatamente ele repele, expulsa.  O que acontece então, quando enfileiramos uma série de imas, com polaridades iguais que se repelem, em circulo? Um movimento contínuo de repulsão, gerando uma velocidade e força, proporcional ao tamanho e propriedade magnética dos imas. Pode-se também, usar eletroímãs, alimentados por uma bateria, e temos um amplificador de 800% da energia captada para o funcionamento inicial.
Imaginem, se a industria automotiva, desenvolvesse essa tecnologia, para fabricar veículos movidos com Motors magnéticos, como o Sumo, já à venda, e em teste de aperfeiçoamento no Japão.

Os trens, movidos pela velocidade magnética, nos motores e impulsão do magnetismo nos trilhos, - conhecido por super condutores - poderia viajar a velocidades supersônica, transportando de Tókio à Paris, milhares de pessoas, em menos de 9 horas, e com custo de combustível totalmente grátis, ou Free, como querem os ingleses, eliminando de uma só vez, a navegação aérea, e o uso de combustível fóssil, tão nocivo a humanidade e ao planeta, mas imensamente lucrativo a industria do petróleo, da aviação e dos fabricantes de motores à gasolina e Diesel. Esses, num trabalho de “magnetismo” de marketing, nos induzem a continuar comprando suas maquinas poluidoras, que continuam poluindo a atmosfera.

Um veículo atualmente em teste com motor elétrico auto-alimentado, desenvolve a velocidade de uma Ferrari, voando a mais de 320 km/hs atingindo 100mts em menos de 4 segundos com uma carga de energia apenas.  Porque não encontramos um veículo destes numa concessionária? Porque se fala, e se pesquisa tão pouco, novas energias renováveis? Porque todas as pesquisas, estão direcionadas para energias geradas pelo sol ou ventos, sendo que esses estão sujeitos a condições climáticas favoráveis, e a catástrofes naturais, e não se investe na pesquisa e fabricação de motores geradores de energia magnéticos? Se cada um, possuísse um gerador magnético, não teríamos necessidade de desmatar florestas, poluir a natureza, o ar, produzir desastres ecológicos com derramamento de óleo, fazer barragens de custos financeiros e ecológicos enormes, para gerar energia  Com tanta energia disponível a custo quase zero, poderíamos concentrar nossos esforços, em construir maquinas que substituíssem o trabalho pesado do homem, em portos, depósitos, fabricas, cargas e descargas, lavouras, e em todas as atividades que geram exagerado esforço humano.

Outra fonte imensamente poluidora, são as sucatas de equipamentos eletrônicos, que são programados para não durar além de 3 anos, sendo-nos obrigados a descartar e comprar o ultimo modelo, que será substituído por nova versão no ano seguinte, e assim sucessivamente, gerando um lixo eletrônico sem precedentes, poluindo o planeta com materiais altamente nocivos e prejudiciais, somente para que fabricantes de todas as espécies de componentes e equipamentos, continuem a fabricar e vender indefinidamente, sem se preocupar com o lixo proveniente de seus produtos. Quando todos os fabricantes forem obrigados por lei, a recolherem todo o seu lixo gerado pelo descarte, então os aparelhos eletrônicos passarão a terem maior durabilidade, como num passado recente, em que fabricantes de eletro-eletrônicos, disputavam seus clientes consumidores, pela durabilidade e facilidade de reparação de seus produtos. Longe da realidade atual.

E os dirigentes e políticos, o que acham? Permanecem indiferentes. À reboque de companhias poderosas, e altamente poluentes, esses governantes nada fazem para mudar essa situação. E permanecemos à mercê de tudo isso, até que nós mesmos, enquanto cidadãos, provoquemos a mudança, não aceitando mais consumir, produtos provenientes de fontes poluidoras, e pessoas de bem, e com boas intenções, resolvam mudar essa situação, seja pela adoção de política séria, seja pelas leis reguladoras de produção e consumo de produtos, que respeitem a saúde do planeta e de todos os seres que nele habitam. A vida no planeta, vai muito além do ser humano. Somos na realidade, sua imensa minoria, mas interferimos na vida de todos os outros, inclusive, na da raça humana. Com a adoção de energia limpa, deixaremos de nos preocupar com o que devemos fazer com a poluição gerada pelo nosso consumo, pela ganância, egoísmo e especulação, e teremos uma vida mais saudável e feliz, com menos preocupações, inclusive, com o futuro que estamos legando a nossos filhos e netos e as futuras gerações de vidas do planeta.

Nada muda para melhor, se você não faz mudar. Se você não promover mudanças, as coisas mudam para pior, sem se importar com os seus interesses e opiniões, mas atendem os interesses e opiniões, daqueles que promovem as mudanças, ou não permitem que nada mude, se a situação vigente atende seus interesses.
Edmilson Santos.
Fonte: Mario Ferrari – Itália Veiculado por: Esquadron Vinchuca – Argentina
http://www.youtube.com/watch?NR=1&v=kyslyiZ37nw&feature=endscreen

sábado, 15 de março de 2014

Profetas e adivinhos



Profetas e adivinhos

Por Samael Aun Weor

Eliphas Levi, disse o seguinte: "Adivinho vem da palavra divinaris, divinus, que significa exercer a divindade". Porém, o Abate Alfonso Luis Constant esqueceu da letra A, que precede a palavra divino.

“Porque as imagens falaram vaidade, e os adivinhos viram mentira, e contaram sonhos falso, em vão consolam. Por isso eles se foram como ovelhas, e foram humilhados porque não tiveram pastor.”
Vers. 2. Cap. 10. ZACARIAS

Temos de fazer distinção entre os adivinhos e os profetas.

Eliphas Levi, diz o seguinte: "Adivinho vem da palavra divinaris, divinus, que significa exercer a divindade". Porém, o Abate Alfonso Luis Constant esqueceu da letra A, que precede a palavra divino.

A Gramática diz o seguinte: A, preposição que denota separação, afastamento. Por exemplo: Teo, significa Deus, porém se antepormos a partícula A, formamos a palavra ATEO, com a qual denominamos aquele que não crê em Deus. Adivinho representa exatamente o contrário de divino, isto é, o diabólico. Apolítico significa um indivíduo não político.

Se lermos a BÍBLIA, cuidadosamente, não encontraremos uma só palavra a favor dos adivinhos.

Quando o rei Nabucodonosor mandou chamar os magos, astrólogos, adivinhos e encantadores para que adivinhassem o sonho da estátua, não houve um só adivinho que revelasse ao rei este arcano, só um profeta de Deus respondeu diante do rei e disse: "O mistério que o rei demanda, nem sábios, nem astrólogos, nem magos, nem adivinhos, podem mostrar ao rei". "Mas há um Deus nos céus, que revela os mistérios, e Ele fez o rei Nabucodonosor saber o que há de acontecer ao cabo de dias".

Esta é uma parte textual do segundo capítulo do Livro de Daniel, e convida a meditar.

Daniel , o profeta do Deus vivo, foi o único que pôde revelar o sonho a Nabucodonosor.

Os adivinhos são videntes tenebrosos, são magos negros. .

Os profetas são videntes da luz, são magos brancos. .

Os adivinhos veem as imagens do abismo, e sonham sonhos do abismo, com os quais prognosticam acontecimentos que podem falhar, porque nem todas as vezes as imagens tenebrosas do abismo se cristalizam no mundo físico.

As cenas tenebrosas do abismo são reais no abismo, mas nem sempre se cristalizam no mundo físico.

Os profetas são videntes da luz, varões de Deus, iluminados pelo Espírito Santo e seus prognósticos são exatos porque suas glândulas, pineal e pituitária,  estão totalmente iluminadas pelo fogo sagrado.
Os chelas da Fraternidade Branca são aprendizes, são discípulos dos profetas, e por isso podem servir de mensageiros dos profetas, e falar palavra dos santos Mestres aos homens.

Para ser profeta é necessário receber o Espírito Santo.

Porém, os discípulos de nossa Loja Branca são mensageiros dos profetas e discípulos dos profetas.

Os sonhos vãos são do abismo. Os sonhos da luz são da luz...

Entre os profetas há Hierarquias...

A iluminação vai se realizando pouco a pouco, porque "a natureza não dá saltos". Em tudo há escalas e escalas, graus e graus...

Existe o vidente do vidente, e o profeta do profeta. O vidente do vidente é o ÍNTIMO, o profeta do profeta, é o ÍNTIMO.

As visões luminosas de nossos discípulos vêm das Hierarquias Brancas. No entanto, se nossos discípulos se entregam à fornicação e tomam o caminho negro, se afastam do caminho dos profetas e se convertem em adivinhos.

Então seus sonhos são sonhos do abismo, são sonhos vãos, e seus prognósticos tenebrosos falharão lamentavelmente, produzindo neles confusão de rosto e vergonha.

Os profetas são os Mestres da Venerável LOJA BRANCA.

Os adivinhos são os magos negros, os videntes tenebrosos, os profetas dos Baales, que comem na mesa de Jezabel e ensinam a fornicar e a comer coisas oferecidas aos ídolos.

Nossos discípulos devem seguir a senda da perfeição, devem ser puros, para que o cristal puríssimo de sua imaginação seja um espelho perfeito, onde possam refletir todas as imagens preciosas do Fogo Universal.

Todos os pensamentos impuros, todos os ódios, todas as invejas, ciúmes, maldades, etc., tiram o brilho do cristal puríssimo da clarividência, convertendo nossos discípulos em videntes das sombras, em adivinhos.
Rosa Ígnea, Cap. XXV “Adivinhos e Profetas”, Samael Aun Weor

Hercólubus – Mais pesquisas

Não importa os nomes que lhe deem (Nibiru, Hercolubus, G1.9, Tyche ou Nêmesis, X), o fato é que há crescentes e persistentes indícios de que não se deveria rir dessa ideia ou descartá-la gratuitamente, afirmando de boca cheia que o perturbador astro não existe.

Nenhum pesquisador sério ri de teorias, somente as descarta, mantendo, porém, a mente aberta para a reconsideração das mesmas em outras oportunidades.

Segue, abaixo, uma lista de artigos científicos sobre indícios e evidências de um grande corpo celeste nos limites do sistema solar.

O grande astro possui vários nomes e não há consenso a respeito das características que lhe são atribuídas, pois considera-se que pode ser uma anã marrom, uma anã vermelha ou um imenso planeta

Os estudos gnósticos o consideram um corpo gigantesco, cerca de 6 vezes maior que Júpiter, o maior planeta de nosso sistema solar:

Nasa considera Tyche uma possibilidade e irá procurá-lo entre os dados coletados pelo Wise:

http://www.nasa.gov/mission_pages/WISE/news/wise20110218_prt.htm
Resumo do artigo de John Matese e Daniel Whitmire sobre persistentes evidências de uma estrela companheira do Sol na nuvem de Oort:

http://www.nasa.gov/mission_pages/WISE/news/wise20110218_prt.htm

O artigo na íntegra em PDF:

http://arxiv.org/PS_cache/arxiv/pdf/1004/1004.4584v1.pdf

Detetives espaciais identificam 18 estrelas anãs cujas rotas podem corresponder a de Nêmesis:

http://arxiv.org/PS_cache/arxiv/pdf/1004/1004.4584v1.pd

Nêmesis (irmã do Sol), pode alvejar a Terra com cometas, sugere estudo:

http://www.space.com/8028-sun-nemesis-pelted-earth-comets-study-suggests.html

Localizada Anã Marrom próxima a plutão, neste caso sob o nome G1.9 (que a Nasa afirma ser uma supernova bem distante do sistema solar e não uma anã marrom ali na esquina):

http://starviewer.wordpress.com/2009/07/20/localizada-la-enana-marron-cerca-de-pluton-la-otra-verdad-del-40th-aniversario/

A teoria de Nêmesis (Dr. Richard Muller):

http://muller.lbl.gov/pages/lbl-nem.htm

A Nasa vai resolver o debate acerca do gigantesco planeta chamado Tyche? (X)

http://www.space.com/10952-nasa-giant-planet-tyche-faq-wise.html

Cientistas procuram sinais de Hercólubus/Nibiru sob os nomes Nêmesis/Tyche:X

http://www.apolo11.com/spacenews.php?titulo=Tyche_Cientistas_tentam_provar_planeta_gigante_no_Sistema_Solar&posic=dat_20110221-074433.inc

Informe final de astrônomos independentes sobre a identidade de Nêmesis como G1.9:

http://starviewer.wordpress.com/2010/03/02/informe-final-sobre-g1-9stv-nemesis-datos-tras-las-diferentes-reuniones-y-reflexiones-de-astrofisicos-independientes/

As Naves Cósmicas

O Venerável Mestre Samael Aun Weor, fundador das instituições gnósticas, foi um profundo investigador do fenômeno ufo e um dos primeiros escritores, a nível mundial, a falar abertamente sobre as constantes visitas de seres interplanetários à Terra, utilizando naves cósmicas. Parte desses estudos foi condensada em um livreto intitulado As Naves Cósmicas, lançado em 1964. Eis o interessantíssimo texto:

1. Naves Cósmicas
Foi lá pelo ano de 1950 quando nós falamos, pela primeira vez, sobre os discos voadores. Naquele ano, afirmamos enfaticamente que tais discos voadores são realmente naves cósmicas tripuladas por habitantes de outros planetas.

Por aquela época, muitos riram de nossas afirmações, mas, hoje, os acontecimentos nos deram a razão. Nos Estados Unidos, existe um departamento científico dedicado unicamente à investigação destas Naves Cósmicas.

A Lei dos Acidentes inclui também a essas naves e várias chocaram ou explodiram violentamente no ar. Os Estados Unidos têm, em seu poder, restos de algumas dessas naves.

Não nos propusemos a demonstrar, neste livreto, a Realidade das Naves Interplanetárias, porque essa realidade está já totalmente demonstrada. Só queremos agora ampliar as informações que, no ano de 1950, demos à humanidade na primeira edição de O Matrimônio Perfeito.

As Naves Cósmicas têm sua história e suas tradições. Realmente, essas Naves foram criadas por Anjos, Arcanjos, Serafins etc. que possuem corpo de carne e osso. Muitas tradições cósmicas mencionam São Venona e seu sistema de Navegação cósmica.

São Venona é um Anjo com corpo de carne e osso. São Venona nasceu no planeta Soort, onde se dedicou a investigar a Lei da Queda. Eis aqui, querido leitor, a formulação que o próprio São Venona deu sobre esta Lei Cósmica:

“Todas as coisas que existem no mundo caem para o fundo e este, para qualquer parte do Universo. É sua Estabilidade mais próxima e dita Estabilidade é o lugar ou ponto sobre o qual convergem todas as linhas de força provenientes de todas as direções.”

“Os centros de todos os sóis e de todos os Planetas de nosso universo são precisamente esses pontos de estabilidade. Não são a não ser os pontos inferiores daquelas regiões do espaço para as quais tendem definidamente as forças provenientes de todas as direções daquela parte dada do universo. Também se concentra, nestes pontos, o equilíbrio que permite aos sóis e planetas manter sua posição”.

Ao enunciar seu princípio, São Venona disse além que, ao cair as coisas no espaço onde quer que isso aconteça, tendiam a cair por volta de um ou outro sol, por volta de um ou outro planeta, segundo a que sol ou planeta pertencesse aquela parte dada do espaço em que caía o objeto, constituindo cada sol ou planeta nessa esfera determinada a estabilidade a fundo.

São Venona, depois de profundas investigações, soube empregar essa particularidade cósmica para a locomoção de Naves Cósmicas. As naves cósmicas desenhadas por São Venona se apoiaram na Lei da Queda.

O único problema grave foi o das atmosferas planetárias; estas não permitem a queda reta dos objetos no espaço. São Venona conseguiu resolver esse problema facilmente e construiu naves cósmicas maravilhosas.

Não nos propomos, neste pequeno livreto, explicar a fundo todo o mecanismo dessas Naves, porque, além de ser muito complicado, seria cansativo para o leitor. A comissão de inspeção dirigida pelo Arcanjo Adossia abençoou e aprovou os trabalhos de São Venona.

As naves de São Venona se moviam com a força magnética dos Mundos e eram muito velozes. Entretanto, o problema mais grave se apresentava quando as naves se aproximavam de qualquer planeta ou sol do espaço. Necessitava-se, então, de difíceis manobra para evitar uma catástrofe. Poucos eram os homens Anjos que podiam dirigir essas naves.

Era muito difícil dirigir as naves de São Venona e, a cada dia, necessitavam-se mais e mais técnicos para conduzir ditas naves. Entretanto, o sistema de São Venona foi uma revolução técnica em seu tempo e desagrado por completo a outros sistemas.

Depois de muitos anos de atividade cósmica, foi deslocado o sistema de São Venona pelo revolucionário sistema do Arcanjo Hareton. Este Arcanjo é todo um homem no mais completo sentido da palavra e tem corpo de carne e osso como qualquer pessoa.

Os maravilhosos trabalhos do senhor Hareton foram supervisionados por um grande sábio conhecido em todo o cosmos com o nome de Adossia. Este sábio é também um cavalheiro que já adquiriu o grau de Arcanjo.

As naves cósmicas modernas se fundamentam nos trabalhos do Arcanjo Hareton. Todo o Funcionalismo técnico de ditas naves se realiza sobre a base do movimento contínuo.

Este não é um texto de mecânica e nós tampouco somos mecânicos; por isso, nos abstemos de descrever toda a mecânica das naves cósmicas.

Através do espaço cósmico infinito, viajam milhões de naves cósmicas, tão numerosas como as areias do mar. As naves intersistemais são gigantescas e levam, dentro de seu ventre gigantesco, pequenas naves que utilizam para descer aos mundos.

Isto é semelhante aos grandes navios que levam a bordo pequenos botes que se utilizam para passar a terra. Qualquer humanidade amadurecida do cosmos tem pleno direito de receber as naves cósmicas.

Normalmente, os irmãos maiores ajudam aos menores e, quando uma humanidade chega à nossa idade, recebem a visita de outras humanidades planetárias que lhe iniciam nas viagens cósmicas e além de lhes obsequiar algumas dessas Naves, lhes ensinam a construir.

Em épocas da Atlântida, normalmente, aterrissavam nos aeroportos da cidade de Samlios as naves cósmicas. Então, os habitantes de outros planetas visitavam os reis e conviviam com eles em seus palácios.

Quando a humanidade se corrompeu moralmente, as irmãs humanidades de outros planetas deixaram de nos visitar.

Nesta época de bancarrota de todos os valores espirituais, vamos ser novamente ajudados por nossos irmãos de outros mundos. Necessitamos de uma ajuda extra porque estamos fracassados e à beira de um grande cataclismo.

A humanidade terrícola chegou ao MÁXIMO de sua corrupção e se faz urgente o auxílio de nossos irmãos maiores. Já vários habitantes da Terra foram levados de passeio a outros planetas do espaço infinito.

Na República do México, dois homens foram levados a Vênus; um residente em Jalisco e o outro na cidade capital do país. No capítulo seguinte, falaremos deste último.

Sabemos que, no Brasil, existe outro senhor que foi levado a Marte. Não cabe a menor dúvida de que todos poderemos visitar os outros planetas do espaço. Estamos às vésperas de um grande cataclismo cósmico e seremos advertidos antes da grande catástrofe.

As humanidades irmãs de outros planetas tentarão nos salvar e entrarão oficialmente em nossas principais cidades e anunciarão o perigo que nos aguarda. Mas, se continuarmos com as explosões atômicas e os vícios e toda classe de maldades e guerras, a catástrofe será, então, inevitável.

É bom saber que um grupo de lamas tibetanos já tem umas poucas dessas naves cósmicas. Receberam-nas de nossos irmãos de outros planetas e as têm muito bem guardadas em certa paragem secreta do Himalaia.

Pelas ruas de nossas cidades, já andam alguns cidadãos de outros planetas; vestem-se de compatriotas e ninguém os reconhece. Eles estudam nossos idiomas, usos e costumes com o propósito de nos ajudar.

Vamos ser ajudados em grande escala. Necessitamos, com urgência, dessa ajuda porque estamos totalmente fracassados. Muitas naves cósmicas aterrissam agora na selva do Brasil, no sul da Argentina etc. e em alguns outros lugares onde têm aeroportos secretos.

Alguns desses tripulantes cósmicos ficam entre nós. Equivocam-se quem acredita que as humanidades visitantes de outros planetas tentam nos destruir. Equivocam-se quem supõe perversidade em nossos irmãos visitantes.

É claro que têm armas com as quais podem paralisar a homem e a máquinas. É lógico que são invulneráveis porque estão bem armados e protegidos.

Se eles quisessem dominar este mundo, fariam-no em segundos porque têm armas especiais para fazê-lo; também poderiam destruir este planeta, fazê-lo voar em pedaços, mas, realmente, não é isso o que eles querem. Eles não são destrutivos, eles respeitam a vida; eles não são os perversos terrícolas.

Nossos irmãos visitantes só querem nos ajudar e todos os habitantes da Terra devemos nos preparar para recebê-los. Atualmente, vivem, em todas as grandes cidades do Mundo, habitantes de Marte, Vênus, Mercúrio etc.; eles estudam nossos idiomas e costumes com o propósito de nos ajudar.

As naves cósmicas aterrissam em lugares apartados e, às vezes, deixam alguns tripulantes de outros planetas, os quais, vestidos de compatriotas, transitam pelas ruas de Nova York, Paris, Londres etc. sem que ninguém os conheça, pois são muito semelhantes em suas aparências a nós, mesmo que muitos deles sejam muitíssimo mais formosos e perfeitos.

São absurdas as fantasias de muitos autores que imaginam que os habitantes de outros planetas tenham forma distinta do ser humano da Terra. As feições físicas e formas do corpo físico de todos os homens do cosmos são sempre semelhantes.

2. Um Mexicano no Planeta Vênus
Nós conhecemos, aqui no México, D.F., um homem que esteve no planeta Vênus. Coube-nos a alta honra de havê-lo visitado.

Uma noite qualquer de inverno, chegamos às portas de sua casa. Tivemos a sorte de ser recebidos por ele. A família estava vendo a televisão, mas, de forma muito amável, desligaram a televisão e nos deixaram a sós com ele em sua sala.

É um homem muito sincero e bondoso; não é ocultista nem espiritualista nem nada pelo estilo; não se presume de sábio; e, apesar de ter vivido a mais extraordinária aventura cósmica, realmente, não tem nada de orgulho.


George Adamski (esq.) com Salvador Villanueva Medina
Não nos propomos, neste simples folheto, narrar em detalhe o que aconteceu a este homem; só queremos falar, em síntese, e isso é tudo. No mês de agosto do ano de 1953, este homem esteve pessoalmente no planeta Vênus. Seu nome é Salvador Villanueva Medina.

O acontecimento sucedeu quando menos o esperava. Conduzia um carro de aluguel com um casal de norte-americanos rumo aos Estados Unidos pelo território mexicano ao longo da estrada de Laredo.

Tinha percorrido 484 quilômetros quando se danificou o carro. Os gringos abandonaram o carro e se foram em busca de um guincho para levar o carro ao povoado mais próximo com o propósito de repará-lo.

Este foi o princípio da aventura. Salvador se meteu debaixo do carro para tentar repará-lo; de repente, escutou passos na areia fina da estrada e alguém lhe perguntou em perfeito espanhol o se que passava com o carro. Salvador guardou silêncio e, ao sair-se fora do lugar ocupado pelo carro, encontrou-se frente a um homem estranhamente vestido que media mais ou menos 1,20 metro.

O corpo de dito homem era de uma perfeição extraordinária; branco como o arminho e cheio de beleza em todo seu conjunto. O que mais chamou a atenção de Salvador foi o estranho uniforme e o misterioso cinturão resplandecente.

O homem levava o cabelo comprido e usava um casco metálico muito especial. Foram realmente poucas as palavras que entre ambos se cruzaram nesse instante. O estranho personagem se despediu cortesmente e logo se meteu entre a montanha.

O mais interessante viria depois quando já Salvador dormia; uns fortes golpes na janela de seu carro o despertaram sobressaltado. Sem pensar muito, Salvador abriu a porta de seu carro e sua surpresa foi maiúscula ao ver outra vez o mesmo personagem acompanhado com outro que tinha o mesmo aspecto e o mesmo traje. Salvador os convidou a entrar em seu carro e logo tratou de lhes ajudar a fechar a portinhola, mas, ao estirar o braço direito sobre eles com dito propósito, sentiu uma corrente elétrica que lhe paralisou momentaneamente o braço.

A conversa no carro foi maravilhosa. Eles manifestaram a Salvador que vinham do Planeta Vênus. Salvador, a princípio, não acreditou e até se indignou acreditando que estes cavalheiros se burlavam dele. Salvador chegou inclusive a afirmar que somente o planeta Terra podia ter habitantes; disse que assim o tinha aprendido pelas afirmações dos sábios da Terra etc.

“Que lhes faz pensar tal coisa? – perguntaram-lhe – Acaso os deficientes meios de que dispõem para seus cálculos? Não lhes parece muita pretensão acreditar que são os únicos seres que povoam o Universo?”

Estas palavras já soaram muito estranhas a Salvador e, além disso, a cor desses rostos tão brancos, seus expressivos olhos, sua estranha voz, seus estranhos cascos, seus misteriosos cinturões, etc. lhe fizeram pensar muitíssimo.

Seria comprido narrar toda a conversação que Salvador teve com esses venusianos; eles lhe contaram como era a vida em Vênus; como viviam, o que comiam, como eram suas cidades, suas ruas etc. etc.

Também tiraram suas dúvidas lhe explicando que eles podiam converter o prejudicial em benéfico e formar artificialmente seu clima, seu ambiente, etc. Nessas condições, se Vênus fosse inabitável, eles o fariam habitável porque seus adiantamentos científicos o permitem. Porém, é claro que Vênus é perfeitamente habitável.

Já amanhecia e os venusianos, em forma muito amável, convidaram a Salvador para que lhes acompanhasse até o planeta Vênus. Salvador saiu do carro atrás destes misteriosos homens e, certamente, depois de andar por entre a montanha, Salvador se deteve ante a nave majestosa.

Esta era uma esfera achatada, majestosa e impotente que se apoiava em três boias que formavam triângulo. Diz salvador que o conjunto era impressionante e que, segundo ele, dava a impressão de ser uma grande fortaleza.

Salvador entrou na nave, fecharam-se as portinholas e esta partiu rumo ao planeta Vênus. Tudo o que viu Salvador em Vênus foi extraordinário. A civilização venusiana é formidável.

Em Vênus, a civilização chegou à cúspide. Ali, não se necessita o dinheiro. Cada cidadão trabalha duas horas diárias e, em troca disso, tem direito a tudo o que o ser humano necessita para a vida: transporte, mantimentos, vestuários, férias, ciência, etc. Tudo é de todos; se alguém necessitar um carro, toma-o, usa-o e, logo, o deixa em seu lugar de estacionamento. Se tiver fome, come em qualquer hotel e nada tem que pagar porque, como está trabalhando, tem direito a tudo. Se precisar se vestir, pede uma roupa em um armazém e não paga nada, porque, como trabalha, tem direito a vestir-se etc. etc. etc.

No planeta Vênus, os carros se movem com energia solar. Os mantimentos principais se tiram do mar. Os pomares estão sobre os terraços das casas e edifícios. Em Vênus, os pescados e as frutas constituem o alimento básico. Em Vênus, não há governo, nem pátrias; todo o planeta é a pátria e só os sábios dirigem e aconselham.

Perguntava eu a Salvador sobre a questão religiosa e a resposta foi que, em Vênus, não existem religiões e que cada cidadão se comporta na rua como se estivesse em um templo. Cada pessoa, em Vênus, considera que este templo está dentro de nós mesmos.

As banquetas ou calçadas das ruas nas cidades de Vênus não estão quietas e sim formadas com bandas metálicas que estão em movimento e economizam esforço aos pedestres. O arroio das ruas, quer dizer, o centro das ruas tem cintas metálicas que recolhem a força do sol com a qual se movem os carros.

Em Vênus, tudo é de todos e toda a família venusiana é uma grande família. Os meninos nascem em salas especiais de maternidade e se educam e crescem em lares coletivos. Quando um menino nasce, é marcado em um pé. Essa marca indica sua origem e faculdades. De acordo com isso, se educa esse menino no lar coletivo. Quando já se é maior de idade, passa a ocupar o posto que lhe corresponda na sociedade.

Nestas condições, a família particular não existe; todos em Vênus são uma só família única. Ali, não há fomes, nem guerra, nem classes sociais. Ali, só reinam a Sabedoria e o Amor.

Salvador Villanueva Medina esteve em Vênus vivendo vários dias. Nesse planeta, encontrou dois franceses residentes; ambos os irmãos gêmeos e veteranos da segunda guerra mundial. Também eles foram transportados a Vênus e logo suplicaram e clamaram aos venusianos para que não os trouxessem de retorno à Terra; ali vivem felizes.

Salvador retornou ao planeta Terra; foi trazido de volta para que fizesse saber aos habitantes da Terra de que esse planeta Vênus é habitado.

Os laboratórios Philips analisaram a terra e as plantas no lugar onde Salvador localizou a nave cósmica e acharam uma desordem molecular e atômica muito estranha. George Adamski, o cientista norte-americano que conheceu uns venusianos no Deserto de Nevada, também ficou em contato com Salvador e ditou sobre este tema uma conferência no Teatro Insurgentes do México, D.F.

Grandes cientistas alemães investigaram o terreno onde Salvador achou a nave cósmica e o resultado de suas investigações foi o mesmo da casa Philips. Um grande cientista veio do palácio dos reis da Inglaterra a investigar o caso e as conclusões são as mesmas dos laboratórios Philips.

Por estes tempos difíceis em que vivemos, seremos ajudados pelos habitantes de outros planetas. É necessário aprender a nos comunicar telepaticamente com eles. Jesus disse: “Peçam e lhes dará. Golpeiem e lhes ouvirá”. Todos podemos visitar outros planetas se soubermos pedir.

Os gnósticos devem desenvolver a telepatia. Os gnósticos devem sair aos campos, aos bosques mais profundos e ali, em paz e profunda meditação, comunicar-se telepaticamente com os venusianos ou com os mercurianos ou Mmarcianos e lhes rogar os levem a Vênus, Marte ou Mercúrio.

Na paz das montanhas, ou na praia solitária, qualquer dia podemos ter quão dita teve Salvador Villanueva Medina. Cada um de nós pode ser levado a Vênus ou a outros mundos. O sistema para nos comunicar com esses Homens Anjos é a telepatia. O Movimento Gnóstico Cristão Universal tem formidáveis sistemas para desenvolver a telepatia.

Quem quiser visitar outros mundos, não deve beber, nem fumar, nem ter vício algum. Nosso Missionário Gnóstico Internacional Joaquín Amortegui foi visitado por uma nave interplanetária em seu retiro do Summum Supremun Sanctuarium.

As ondas do pensamento de qualquer suplicante viajam ao planeta Vênus em poucos segundos e, se formos dignos e merecedores, podemos receber resposta.

Um dia qualquer, na solidão do campo, podemos ter a dita de ver aterrissar uma nave cósmica perto de nós e, então, podem nos levar mercurianos, marcianos etc. São homens verdadeiros com corpo de carne e osso. Homens com alma de Anjo, Homens-Anjos.

3. O Eu Pluralizado
Existe energia livre em seu movimento e energia estancada. O eu é um nó que terá que desatar. O Eu é energia estancada. O Espírito Universal de Vida é energia livre em seu movimento. O Espírito não é o Eu. A Alma não é o Eu. O corpo físico não é o Eu.

É necessário saber que o Eu é o Satã de que nos fala a Bíblia. O Eu é o Arimã dos Persas. O Eu é um molho de lembranças, desejos, paixões, apetências, temores etc. etc. Não há tal eu superior. Realmente, nosso Real Ser está acima de todo Eu. Nosso Real Ser é o Ser e nada mais que isso: o Ser.

A Alma é o Ser, o Espírito é o Ser, mas, o Eu não é Alma nem Espírito. O Eu é o diabo e isso é tudo. O Eu existe em forma pluralizada: com isso, queremos dizer que o Eu é legião de diabos.

Assim como a água se compõe de muitas gotas, assim como a chama tem muitas faíscas, assim também, o Eu se compõe de muitos pequenos eus.

Cada desejo está personificado por um pequeno Eu. Cada apetência está personificada por outro pequeno Eu. Os sete pecados capitais estão personificados por sete EUS; um para cada pecado capital, sete para os sete pecados capitais.

Todos os vícios, paixões e maldades estão personificados por pequenos Eus que, em seu conjunto, constituem o Eu ou Ego que reencarna. O que se reencarna é o Eu: o Eu se reencarna para satisfazer desejos e pagar Carma. O Eu é a origem da Dor, o Eu é a origem de todas nossas maldades.

Quando o Eu se reduz a pó, quão único fica dentro de nós é a Alma. Realmente, a Alma tem natureza de felicidade. A Alma é felicidade. É absolutamente absurdo procurar felicidade. Ela vem quando o Eu morreu. Enquanto existir o Eu pluralizado, não pode haver felicidade.

Existem na vida horas prazenteiras, alegrias, mas, felicidade não existe enquanto o Eu não se dissolver.

Quando o Eu se reduz a pó, podemos nos reencarnar em outros planetas mais avançados para trabalhar em nossa autorrealização. A dissolução do eu traz liberdade verdadeira.

Os venusianos são, verdadeiramente, ditosos porque já aniquilaram o Eu, não têm Eu. Os venusianos não necessitam dinheiro porque não têm ânsias de acumulação; não gostam de nada, não têm cobiça, contentam-se com o pão de cada dia. Semelhante Consciência é própria de seres que já não têm Eu.

Em Vênus não se necessitam autoridades porque não há violência. Só o ué violento. Em Vênus, não se necessita governo porque cada cidadão sabe governar a si mesmo. Quando o Eu for aniquilado, cada cidadão se converte em um governo por si mesmo; então, quem quererá governar?

Em Vênus, não existe a família particular. Todos os venusianos são uma só família; isso só é possível graças a que já eles aniquilaram o horrível eu pluralizado. O Eu é isso que chamamos minha família, minha casa, minhas propriedades, minha luxúria, meus ressentimentos, meus desejos, minhas paixões, minhas lembranças etc. etc. etc.

O Eu continua em nossos descendentes. O Eu é a raça, a nação, minha classe social, meu dinheiro, minha família, minha herança, etc. etc. etc. O Eu é o subconsciente. Quando o Eu se aniquila, o subconsciente se torna consciente.

Precisamos aniquilar o eu para tornar consciente ao subconsciente. Só aniquilando o Eu poderemos tornar consciente ao subconsciente. Quando o subconsciente se torna consciente, o problema do desdobramento ficou resolvido.

Quando o subconsciente torna-se consciente, já não precisamos nos preocupar com o desdobramento porque, enquanto o corpo físico dorme, nós vivemos nos mundos internos absolutamente conscientes.

Hoje em dia, a humanidade é subconsciente em um noventa e sete por cento e consciente tão somente em três por cento. Precisamos ser conscientes em cem por cento. Os habitantes de Vênus são totalmente cem por cento conscientes. A humanidade de Vênus aniquilou o Eu.

Realmente, o EU só se pode aniquilar à base de rigorosa Compreensão Criadora. Precisamos lhe fazer a autodissecação do Eu com o bisturi da autocrítica. Em vez de criticar os outros, devemos criticar a nós mesmos. A vida prática é o espelho onde podemos nos ver de corpo inteiro tal como somos.

Quando a Mente se acha em estado de alerta-percepção, podemos, facilmente, descobrir nossos defeitos em convivência com o próximo porque estes afloram espontaneamente.

A relação com os vizinhos, com os amigos, com nossos colegas de trabalho, com a mulher, com os filhos, com o marido etc. ressalta assombrosamente nossos defeitos e, se estivermos em alerta e vigilantes como o vigia em época de guerra, é apenas lógico que, então, os vejamos tal como são.

Na convivência, existe autodescobrimento quando estamos no estado de alerta-percepção. Todo defeito descoberto deve ser analisado intelectualmente; mas, o intelecto não é tudo; o intelecto é unicamente uma fração da mente.

Precisamos ir mais fundo, precisamos explorar o subconsciente para descobrir as íntimas molas de nossos defeitos. Só através da Meditação muito profunda, podemos, de verdade, explorar o subconsciente.

Quando compreendemos integralmente um defeito, desintegra-se o Eu energético que o personifica. Assim é como vamos morrendo de instante a instante.

Necessitamos da Morte Mística. Necessitamos da Morte Do Eu. Recordemos que cada um de nós leva dentro uma legião de DIABOS. O Eu é uma legião de diabos. Dentro de cada pessoa, existe o corpo de desejos e dentro do corpo de desejos, o eu pluralizado.

O Eu Pluralizado gasta miseravelmente a essência, quer dizer, a matéria prima, a substância da alma. O Eu gasta a preciosa Essência anímica em explosões atômicas de ira, cobiça, luxúria, orgulho, preguiça, gula etc. etc. etc.

Quando o Eu morre, a Essência se acumula convertendo-se em Alma. Necessitamos de que morra o Eu; necessitamos de que só viva, em nós, isso que é Felicidade, isso que chamamos Alma. Quando o Eu morre, o Carma termina e, de fato, ficamos livres.

As ÍNTIMAS contradições de cada pessoa se devem ao Eu Pluralizado. “Vou ler um periódico” diz o EU do centro intelectual; “Eu não quero ler; eu quero montar em bicicleta” diz o EU do Centro do Movimento.

“Quero tal mulher, a amo”, diz o Centro de Emoções; “eu não a quero, eu o que quero é dinheiro” diz o Eu do Centro Mental: “Ao diabo com estas preocupações; vou comer” diz o Eu da digestão… “Quero comer muitíssimo”, diz o Eu da Cobiça.

“JURO ser fiel à Gnosis” diz o Eu Emocional; “ao diabo com a Gnosis”, exclama furioso o Eu Intelectual; “mais vale conseguir dinheiro” diz o Eu da Cobiça; “me filiarei a outra escola melhor que a Gnosis” diz o Eu da Curiosidade.

Assim é como não temos individualidade, não estamos individualizados, somos legião de diabos. Quando o Eu se dissolver, só ficará, dentro de nós, a individualidade quer dizer a Alma individual.

Os venusianos são verdadeiros indivíduos sagrados. Não têm Eu. Os venusianos são, verdadeiramente, Homens Perfeitos. Nós, os terrícolas, somos animais intelectuais, não temos individualidade autêntica.

Muitas pessoas foram vistas jurar fidelidade à Gnosis, jurar ante o Ara e, tempo depois, se metem em outra escola e se declaram inimigos da Gnosis. Isto se deve a que não têm individualidade. O Eu que, em um momento dado, se entusiasmou pela Gnosis é deslocado depois por outro Eu que aborrece a Gnosis.

Ainda o ser humano não pode ter continuidade de propósito porque não tem individualidade, é legião de diabos e cada diabo tem seu próprio critério, ideias, opiniões etc. etc. O ser humano é um ser não acabado. Ainda não possuímos o ser. Só o ser nos dá verdadeira individualidade.

4. Carta Aberta
Muito ilustres senhor presidente dos Estados Unidos da América do Norte e senhor primeiro-ministro da União Soviética:

Dispensamos mencionar seus correspondentes nomes e sobrenomes, pois não sabemos em que ano irá chegar esta carta em suas mãos e, como é apenas lógico, os tempos mudam e não sabemos se, nessa data, ainda vocês estejam ocupando a Primeira Magistratura de seus respectivos países.

O propósito desta carta aberta é lhes informar que, na América Latina, já se obteve a conquista do espaço. É apenas natural que vocês riam céticos diante de semelhante informação, possivelmente considerando-as como insolente.

Nós cumprimos com o dever de lhes aconselhar que não gastem mais dinheiro em foguetes cósmicos; esses dinheiros devem ser mais bem utilizados. Os foguetes cósmicos não servem para nada e são um verdadeiro fracasso.

Atualmente, existe em um lugar secreto da América do Sul dentro do coração profundo da selva, uma sociedade científica com noventa e oito cientistas eminentes provenientes de distintas nações europeias. Esta sociedade, seguindo os rastros do grande sábio Guglielmo Marconi, aprendeu a usar com suma maestria a poderosa energia solar.

Atualmente, dita sociedade constrói, sob a direção de sábios marcianos, naves interplanetárias maravilhosas com as quais não só estudaram a fundo todos seus territórios, mas, também, além disso, conseguiram viajar à Lua e a Marte.

Não está muito lhes esclarecer que a mencionada sociedade científica tem dinheiro suficiente para continuar seus trabalhos graças ao apoio econômico dos marcianos. Esclareço: não é estranho para nós que arrojeis indignados esta carta, pois vossos orgulhos e cepticismos são muito conhecidos no Planeta Terra.

Entretanto, antes de poucos anos, terão provas concretas sobre nossas afirmações. O combustível líquido que vocês usam para os foguetes cósmicos não serve para a navegação interplanetária.

As naves cósmicas desenhadas pelos marcianos e construídas pelos sábios da citada sociedade científica, sob a direção dos sábios marcianos, estão propulsionadas por energia solar.

Os cientistas da mencionada sociedade são eminentes religiosos e até há um sacerdote entre eles, não importa de qual religião. Estamos absolutamente convencidos de que é absolutamente impossível a conquista do espaço se excluirmos a religiosidade.

Todos os habitantes do Cosmo são profundamente religiosos. Todos sabem muito bem que o Divinal se acha latente e imanente em cada átomo do infinito. Mencionada sociedade científica construiu um grande laboratório subterrâneo no coração da selva.

Dito laboratório tem de tudo o que necessita para a investigação. O contato com os marcianos se obteve a 16 de dezembro do ano de 1955, às 5 da tarde.

Cinco máquinas marcianas voaram a essa hora sobre a selva e uma aterrissou. Quatro pessoas marcianas desceram e, entre elas, o chefe Marciano da expedição. Após, o contato ficou estabelecido e as naves cósmicas de Marte aterrissam normalmente nessa região.

Os noventa e oito cientistas residentes nessa selva profunda do Sul da América convivem normalmente com os marcianos e deles estão aprendendo a ciência da navegação interplanetária.

Mencionados cientistas receberam nas mãos do chefe marciano muito ilustre senhor Tage, uma folha de ouro com a seguinte inscrição:

“Loga (Marte), irmão universal do espaço imenso, rende comemoração e amizade a Dogue (Terra) no desejo veemente de unir os seres todos que vivem em um só espírito, no espírito infinito para glória e paz eternas.

Felicitamos ao chefe marciano, senhor Tage, por seu discurso de três palavras. Estas três palavras são Sundi, Dogue, Loga, que significam: Deus, Terra, Marte. Com este discurso e a folha de ouro, a Aliança entre marcianos e terrícolas ficou selada.

Fazemos chegar também nossas felicitações ao senhor Martinelli pelo formoso e significativo anel agradável ao senhor Tage. Em 12 de outubro do ano de 1956, às 12 horas meridianas, realizou-se, sobre a face da Terra, o acontecimento cósmico mais importante de todos os séculos depois da vinda de Nosso Senhor, o Cristo.”


Narciso Genovese
Um dos mais ilustres membros da mencionada sociedade científica, o muito ilustre senhor Narciso Genovese, diz que, a essa hora precisa, saiu a Expedição Colombo rumo ao planeta Marte.

Muitíssimo devemos em matéria ao senhor Narciso Genovese sobre a mencionada expedição científica ao planeta Marte. Se lhe chegar esta carta, que receba nossas felicitações.

Assim como foram três naves que com Colombo chegaram à América, assim também foram três as naves cósmicas construídas pelos cientistas terrestres sob a direção dos marcianos.

Os nomes das três naves cósmicas são Loga, Dogue, Cundi (Marte, Terra, Aliança).

O interior das naves foi adornado com a imagem do Cristo e a viagem foi realizada com pleno êxito. O comboio estava formado por três naves terrestres cósmicas e seis marcianas que cumpriram a missão de escoltar as naves terrestres.

Nove pessoas formaram a tripulação das naves terrestres. Três para cada uma das três naves terrestres. A primeira Etapa do voo cósmico foi a Lua e ficou absolutamente comprovado, até não poder mais, que a Lua é um mundo já morto.

Os expedicionários descansaram na Lua e logo continuaram sua viagem rumo a Marte. Dez naves, mas de origem marciana, se uniram na Lua aos expedicionários. Todos os habitantes da cidade de Tânio, capital do planeta Marte, saíram ao aeroporto para dar as boas-vindas aos habitantes da Terra.

Cinco dias permaneceram os expedicionários no planeta Marte dedicados à observação e ao estudo. Foi muitíssimo o que aprenderam em Marte e, depois de ter retornado vitoriosos, continuaram seus estudos e investigações no coração da selva sul-americana.

Os noventa e oito cientistas europeus dedicados a esta classe de investigações e estudos sob a direção dos Sábios Marcianos querem compartilhar seus conhecimentos com todos os habitantes da Terra. Querem que toda a humanidade participe da navegação interplanetária; mas, a Rússia e os Estados Unidos, com seus experimentos atômicos e suas explosões nucleares, estão nos estorvando, estão impedindo aos membros da augusta sociedade científica que façam a todos os habitantes da Terra partícipes das viagens cósmicas.

As duas grandes guerras mundiais que encheram o mundo de dor e agora a Guerra Fria com todas as possibilidades de que se torne quente e volte a encher o mundo de sangue e destruição são os fatores principais que impedem o intercâmbio cultural com os marcianos e as viagens cósmicas.

Não se necessita de mais foguetes cósmicos; já o contato com os marcianos parece. Agora, o que se necessita para se conseguir participar das viagens cósmicas é a DISSOLUÇÃO DO EU.

Enquanto o Eu existir, não haverá paz; e enquanto não haja paz, as viagens interplanetárias são impossíveis. Nestes precisos momentos em que vivemos, não são foguetes cósmicos o que se necessita, a não ser o estudo do Eu e sua Morte total; assim, e só assim, serão possíveis as viagens a marte.

É impossível levar a Marte assassinos, ladrões, bêbados, glutões, ambiciosos, materialistas, marxistas, inimigos do Eterno, prostitutas etc. etc.

Em Marte, só reina a paz e nem sequer ali se necessitam de governos, nacionalidades, exércitos e polícias. Em Marte não há delinquentes e, se algum nascesse, considerariam-no como doente e levariam a um Sanatório isolado.

Pensem, senhores, no que isto significa. Pensem em um mundo assim; em um mundo onde o Eu já não exista. Imaginem, por um instante, um exército da Terra invadindo Marte. Compreendam o que significa semelhante horror, semelhante barbárie.

O autor desta carta lhes roga, senhores, em nome da Verdade, acabar com as explosões atômicas, terminar a Guerra Fria e iniciar uma época de Religiosidade Universal. Muito em forma especial peço à União Soviética suspender a difusão pública e privada da dialética materialista e intensificar a propaganda em favor da Religião.

Saibam, Senhores, que todos os habitantes do Cosmo rendem culto à Divindade e que a conquista do espaço é impossível sem religiosidade. Por favor, senhores: rogo-lhes, em nome dos habitantes da Terra, que não nos prejudiquem mais com suas guerras, ódio à Divindade, explosões nucleares etc. etc. etc.

Firmada no México aos 29 dias do mês de Abril
Ano 3º de Aquário
Pelo presidente fundador do Movimento Gnóstico,

V.M. Samael Aun Weor

Implantes extraterrestres

No dia 23 de fevereiro de 1998, o dr. Roger Leir e o terapeuta Derrel Sims (pesquisador de abduções) apresentaram, em uma das reuniões de uma organização ufológica, uma notícia fantástica.

Em agosto de 1995, o pesquisador Derrel Sims levou ao dr. Leir duas pessoas supostamente sequestradas por seres extraterrestres e que apresentavam indícios de possuírem implantes introduzidos em seus corpos.




Sequestros por ETs
Esses implantes foram cirurgicamente removidos imediatamente pelo dr. Leir. Os resultados iniciais apresentados podem ser a evidência que faltava para provar que os sequestros de humanos por alienígenas são uma realidade e não mera fantasia ou ficção.

O dr. Leir removeu três objetos implantados, sendo dois deles tirados de um único paciente. O terceiro objeto foi removido da parte superior da mão esquerda do segundo paciente. Essas pessoas não tinham o conhecimento de que possuiam esses implantes em seus corpos. Ambos os pacientes souberam dos objetos por meio de radiografias tiradas com outros objetivos.

Até aquele momento nenhum dos pacientes havia reclamado de dores nos locais dos implantes. Outro fator interessante é a inexistência de marcas de incisão para a colocação dos implantes.

Um forte campo magnético
Antes da cirurgia de remoção, o dr. Leir utilizou detectores de campo magnético e de metais com o objetivo de auxiliá-lo na exata localização dos implantes. Estranhamente, os objetos apresentavam um alto campo magnético. Os pacientes foram anestesiados para a remoção localmente com doses de anestesia suficientes para seis horas de operação.

Durante a cirurgia, o dr. Leir tocou um dos implantes que estavam alojados no dedo do pé do paciente, quando verificou uma estranha reação – o paciente aparentou levar um fortíssimo choque elétrico, pulando da mesa de cirurgia. O interessante é que os dois pacientes apresentaram este quadro, uma cirurgia muito dolorosa, apesar da quantidade suficiente de anestésicos. Essas respostas nervosas indicam que os objetos estariam ligados diretamente a uma ramificação nervosa.

Descrição dos objetos implantados
O primeiro objeto retirado tinha formato achatado triangular, aparentemente metálico e coberto por uma membrana densa de cor cinza. Imediatamente o dr. Leir tentou cortar esta membrana sem sucesso. Todos os objetos retirados tinham a mesma aparência. O interessante para o Dr. Leir era a diferença entre a reação do corpo humano à presença de um objeto estranho qualquer com o que foi encontrado nestes dois casos.

Normalmente qualquer objeto estranho ao corpo é circundado por uma capa fibrosa com anticorpos que tentam destruí-lo, isolando o objeto e evitando uma possível infecção do organismo. No caso dos implantes, não existia esta isolação. Os objetos foram aceitos pelo organismo como se fizesse parte dele. Não possuiam a capa fibrosa normal, mas tinham uma capa rígida da cor cinza.

Os implantes foram levados para Houston (Texas) pelo sr. Derrel enquanto o dr. Leir mandava as amostras do tecido que circundava os objetos para um patologista. Para o seu espanto, o relatório recebido afirmava que não existia qualquer tipo de inflamação comum referente à reação do corpo quando um objeto estranho lhe é inserido.

….

Mais emocionante ainda
A membrana que envolvia os objetos possuia diversas terminações nervosas inexplicáveis.

Os objetos foram expostos à luz ultravioleta e mais uma vez apresentaram um estranho comportamento: passaram a brilhar com uma cor verde fluorescente.

Posteriormente os objetos foram secados ficando quebradiços, permitindo então que a membrana externa fosse retirada e enviada para análise.

O exterior do casulo era achatado e triangular e ao retirar a membrana apresentou duas cápsulas de aparência metálica e de cor preta, com o formato da letra “T”.

Testes iniciais da membrana externa mostraram que possuia composição idêntica ao próprio sangue do paciente.

Foram encontrados elementos de “queratina”, normalmente existente na pele, cabelos e unhas dos seres humanos.

Nota final
Segundo afirmações de ufólogos brasileiros renomados, podem existir, espalhados em todo o planeta, cerca de 50 milhões de pessoas com alguma espécie de implante, seja físico, seja energético.
Implantes Extraterrestres

Extraterrestres e o Apocalipse

“Chegou a hora de mudar nossa atitude belicosa e oferecer aos nossos irmãos visitantes do espaço nossa amizade e nosso carinho.
Eles vêm para nos ajudar, não para nos destruir.” (Samael Aun Weor)

A Terra não é o único mundo habitado
“Nós, pobres e míseros vermes do lodo da Terra, acaso somos tão néscios que ainda precisamos investigar mais a questão dos possíveis visitantes extraterrestres?

Não são mais que suficientes todos os dados que temos? Somos para nossa desgraça assim tão obtusos, lerdos e estúpidos que não compreendemos que desde os tempos antigos temos sido sempre visitados por gente de outros mudos?

Eles nos evitam? Fogem de nós? Não saem à luz do dia? Não faríamos, por acaso, o mesmo diante de uma tribo de canibais?

O povo de outros mundos sabe muito bem que não somos mansas ovelhas, e, a cair em nossas garras felinas e fratricidas, preferem desaparecer furtivamente no céu estrelado.



Que fariam as grandes potências com esse tipo de naves cósmicas? Não é difícil adivinhar. Quão espantosos seriam estes “discos voadores” armados com bombas atômicas!

Cair na cadeia sem motivo algum, “porque sim”; ou converter-se em uma cobaia num laboratório para que experimentem com ele, lhe extraiam glândulas e lhes injetem diversas substâncias para conhecer as reações, não é por certo nada agradável, não é verdade? É óbvio que os visitantes extraterrestres não querem ter este destino, e por isso preferem evitar-nos.

Isto não significa que os povos de outros mundos não possam se defender; é claro, evidente, que se já conquistaram o espaço, devem também possuir armas formidáveis, mas não são assassinos; é evidentemente melhor evitar problemas”… (Samael Aun Weor: “Meu regresso ao Tibet”)

Obviamente, estamos numa época de inquietudes extraordinárias; é necessário, se assim o quisermos, refletir profundamente sobre o momento atual que vivemos.

Temos uma poderosa civilização moderna; fizeram-se muitos avanços no terreno da Física, Química, Medicina, Engenharia, Eletrônica  etc. Erguemos uma grande civilização; poderosas naves, pilotadas até à Lua, sondaram o espaço, pousaram no solo lunar, etc.; também se enviaram naves aa Vênus, ainda que não tenham sido tripuladas; planejam-se viagens a outros planetas: diz-se que os Estados Unidos vão enviar um foguete tripulados a Marte; aguardaremos resultados concretos sobre este assunto…

Antes se pensava que a Lua era um pedaço da Terra projetado no espaço; os testes com o carbono-14 foram definitivos: chegou-se à conclusão lógica de que a Lua é anterior à Terra, é mais antiga, e isto por si só é sensacional.

Então todos estes sábios, que sustentaram no passado a teoria de que a Lua era um pedaço da Terra projetado no espaço, se equivocaram lamentavelmente… Repito, os testes com o carbono-14 e a análise rigorosa dos pedregulhos lunares indicaram que tais sábios, que no passado sustentaram a tese de que a Lua era um pedaço da Terra, estavam especificamente equivocados… Assim, estamos numa época de grandes inquietudes científicas, e devemos ainda que por um momento, refletir profundamente sobre essas coisas…

Obviamente, lutamos pela conquista do espaço, e isto estamos fazendo sinceramente. Nossos cientistas voam, nas asas de seus projetos, até um futuro em que o homem há de conquistar definitivamente outros mundos; no entanto, não devemos de maneira alguma deixar-nos fascinar com tanta fenomenologia; convém que, em caráter pessoal, investiguemos a nós mesmos, e evitaremos provavelmente muitos desenganos.

Fala-se muito atualmente, como vocês sabem, sobre essa questão das naves cósmicas provenientes de outros mundos. Há uma espécie de antinomia, de antítese muito interessante, entre foguetes disparados por “tirios” e “troianos” à Lua, ou a Vênus, e naves cósmicas provenientes de outros mundos; existe certo ceticismo que a nada conduz. Há, pois inquietudes de uma e outra parte: conceitos antagônicos, opiniões desencontradas; vale a pena refletir sobre tudo isto…

Quando ouvimos falar de “discos voadores” prestamos atenção ou somos um pouco céticos, mas há algo de real em tudo isso, não me parece, de modo algum, que nosso planeta Terra seja o único planeta habitado. Quando alguém estuda a Panspermia de Arhenius, descobre com assombro místico que os germens da vida provêm de outros mundos; é interessante Arhenius com suas teorias.

Obviamente, desde a poeira luminosa das estrelas, nosso planeta Terra é um mundo habitado, que gira ao redor do Sol, um planeta como qualquer outro do espaço infinito… A Lei das analogias Filosóficas nos convida a pensar que, se no nosso mundo Terra está habitado, deve haver no espaço infinito outros mundos habitados. Eu jamais acreditaria que os germens da Vida Universal fosse patrimônio exclusivo da Terra; me parece que o exclusivismo, neste sentido, é regressivo, reacionário e retardatário..

Convido-os a pensar que, se estamos lutando por conquistar o espaço, é possível que em outros mundos existam também essas mesmas lutas. Não descartaria jamais a possibilidade de extraterrestres, habitantes de outras esferas que já tivessem conquistado o espaço tão glorioso, composto por milhares e milhares de mundos. É demasiado reacionário e exclusivista pensar que estamos sós neste vasto Universo.

Recordem que, na época de Colombo, muitos se riram daquele sábio, daquele grande navegante, quando se lançou, como diziam naquela época, através do Oceano, além do “Cabo Finisterre”. Então na época de Colombo, acreditava-se que a Terra era plana, quadrada; ninguém na Europa aceitava a possibilidade de vida além do “Cabo Finisterre”, que significa “fim da Terra…”

Parece que às vezes pensamos com mente medieval; quando negamos a possibilidade de vida consciente e inteligente em outros mundos, indubitavelmente pensamos com critério antiquados, anti-revolucionário, medieval… Admitamos a possibilidade de vida em outros mundos; as naves cósmicas são uma realidade; existem pessoas em outros mundos habitadas, mais cultas que nós, que já conquistaram o espaço, e disso posso lhes dar testemunho fiel!

Se me baseasse em meras elucubrações intelectuais, realmente não teria base para afirmar a tese dos mundos habitados por extraterrestres; se me baseasse unicamente em puras concepções intelectivas da Lógica Formal ou da Dialética argumentativa para enfatizar a ideia da possibilidade da existência dos extraterrestres, não passaria de uma teoria a mais, porém, na realidade tenho evidenciado existências dos extraterrestres, conheço-os pessoalmente, “em carne e osso”, e por isso não vejo inconveniente algum em dar testemunho. Se vocês creem, está bem; se aceitam, maravilhoso; se rejeitam é problema de vocês; em todo o caso, darei testemunho…

Um dia não importa qual, encontrando-me na cidade do México, visitei o “Deserto dos Leões”. Queria estar em paz, ainda que por apenas algumas horas; desejava entregar-me à mais serena das reflexões. De repente me senti atraído para um certo lugar do bosque; via ali um espaço entre o arvoredo, não sei porque me ocorreu dirigir-me pessoalmente ao lugar indicado; o certo foi que encontrei uma enorme nave cósmica, sobre um tripé de aço.

Obviamente, confesso que me senti completamente confundido, comovido; o que descobri me deixou absolutamente surpreso… Mas a questão não terminou aí: uma comporta metálica se abriu, e vi um chefe ou capitão; cumprimentei-o e ele respondeu-me em perfeito espanhol…”Buenos días”, lhe disse, respondeu-me o Capitão: “Buenos días…” Entre a tripulação vi duas senhoras de idade avançada. Que idades teriam? Não sei. Inquestionavelmente, teriam idades correspondentes a outros tempos, não ao nosso tempo terrestre… Falei ao capitão dizendo: “Senhor, gostaria de conhecer o planta Marte; meu próprio gérmen espiritual, Divino, está relacionado com aquele mundo do espaço infinito (minha Mônada, diríamos, falando ao estilo de Leibntiz, que tanto se ocupou das Mônadas)”… O Capitão encarregado da nave, depois de uns minutos, tomou a palavra e perguntou: “A Marte?” “Sim, gostaria de conhecer o planeta Marte, e que vocês me levassem; estou disposto a ir com vocês já, imediatamente; nada pode me reter no planeta Terra”. “Marte”? Esse planeta fica logo ali; na verdade está muito próximo (me disse)”.

Mas, ao falar assim, compreendi que meu pedido, ou minha pretensão, havia sido demasiadamente pobre. Eu acreditava haver pedido algo muito grande, mas para que mentir? Meu pedido havia sido na verdade muito pobre… Por certas significações intuitivas, me deram a entender que aquela nave, que me havia parecido tão esplêndida, provinha de uma nave-mãe que havia ficado oculta em órbita da Terra…

Nosso sistema solar conhecido como “Sistema Solar de Ors”, não era de modo algum desconhecido para aquele capitão, era apenas um dos tantos sistemas solares do inalterável Infinito… Indubitavelmente, me encontrava ante viajantes intergalácticos, seres que viajam de galáxia em galáxia, indivíduos sábios e conscientes…

“Sou um escritor”, disse-lhes; “gostaria de ser levado a outros mundos habitados, com o propósito de escrever e dar testemunho fiel à humanidade sobre a existência de outros mundos habitados…” “Sou um HOMEM”, disse-lhe, “não um simples Animal Intelectual; o pedido que faço a vocês não é por mim, mas pela humanidade em geral. Gostaria de cooperar de alguma forma com a cultura geral do mundo em que vivo…”

Enfim, expus muitos conceitos, mas o capitão mantinha silêncio. Até me agarrei ao tripé de aço, com o propósito de não me desprender dali até que se resolvesse admitir-me dentro da nave e levar-me; mas tudo foi inútil, ele mantinha silêncio… Examinei aquele homem e toda a tripulação: personagens de uma cor de cobre, testa ampla, corpo esbelto, estatura de 1,20 metro, 1,30 ou 1,40, não mais que isso… A tripulação, por fim, sentou sobre uns troncos de madeira que havia no bosque. As mulheres eram duas anciãs veneráveis, e não pude fazer menos do que observar tão estranhas criaturas…

Não pude ver neles a perversidade terrestre. Pude notar cuidadosamente o sentido muito elevado da palavra; não usam descuidadamente a palavra como nós; falam pouco e dizem muito; para eles a palavra é ouro, ouro em pó; somente a usam em casos muito indispensáveis… Não vi neles cara de assassinos, como as nossas, os terráqueos; tampouco certo aspecto maquiavélico com o qual tanto se adornam certas filmagens; nessas estranhas criaturas somente brilhavam a sabedoria, o amor e o poder; são homens, mas homens de verdade, no sentido mais completo da palavra.

Nenhum deles quis me raptar, ao contrário, lutei demasiado, pedindo-lhes que me levassem; estou seguro de que, se me tivessem concedido tal pedido, de modo algum teriam feito de mim uma “cobaia de laboratório”. Nós, terráqueos, somos outra coisa: se conseguíssemos capturar um extraterrestre, com certeza iria para um laboratório, e, quanto à nave, a confiscaríamos e, usando-a como modelo, poderíamos construir muitas outras para bombardear cidades indefesas, conquistar outros mundos à força e fazer diabruras; porque nós, os terráqueos, começando por mim, somos na verdade terrivelmente perversos, essa é a crua realidade dos fatos! De modo algum venho “lavar minhas mãos” diante de vocês, dizer-lhes que sou “uma mansa ovelha”.

Não, somos todos “cortados pela mesma tesoura”; os defeitos que tenho, vocês também os têm, e vice-versa… Assim, asseguro-lhes que o testemunho que dou sobre aqueles seres é sincero, realmente sincero; não tento de modo algum deformar o testemunho, deformar a verdade…

Por fim, com os tripulantes sentados sobre os troncos de madeira que havia no lugar, uma das mulheres colocou-se de pé e, falando em nome de toda a tripulação, disse: “Se colocamos uma planta que não é aromática junto a outra que o é, a que não é aromática se impregna com o aroma da que é aromática…” E prosseguiu: “O mesmo acontece nos mundos habitados: mundos que no passado andavam mal, humanidades perversas, pouco a pouco foram se transformando com o aroma, com a vibração dos mundos vizinhos; mas nós, como você vê, acabamos de chegar aqui, a este planeta Terra, e não vemos acontecer o mesmo. Que se passa neste planeta?”

Bem, a pergunta que me haviam feito fora tremenda e eu devia, portanto, dar uma resposta de alta qualidade… Sem refletir muito, mas, isso sim, cuidando muito bem da palavra, disse: “Este planeta é um equívoco dos Deuses…” Mas logo completei, enriquecendo o conceito o melhor que pude, para dizer: “Este é o Carma dos Mundos” (a palavra Carma significa Causa e Efeito, a tal causa corresponde a tal efeito).

A Terra tem causas que a trouxeram à existência e, se essas causas são mais ou menos equivocadas, os efeitos têm de ser equivocados… Ao dizer “Este é o Carma dos mundos”, vi com grande assombro que a anciã que falara assentiu, inclinando com a cabeça, com uma reverência respeitosa; não disse nada, mas simplesmente assentiu. A outra senhora também fez uma vênia respeitosa, e todos da tripulação, em genuflexão moderada, concordaram.

Pensei que iam me puxar as orelhas, pois era terrível dar uma resposta a pessoas que viajam de galáxia em galáxia, um pobre-diabo como eu; mas minha resposta resultou, funcionou e isso me alegrou… Claro, resolvi tirar o melhor partido daquele assentimento. Disse a mim mesmo: “Bem este é o momento”… reiterei meu pedido de ser levado a outro planeta do espaço infinito para dar testemunho às pessoas sobre a realidade dos mundos habitados… “Sou escritor”, disse-lhes, “não é por mim, é pela humanidade; levem-me.”

De nada valeram os pedidos, o silêncio era terrível, por fim o capitão pronunciou uma frase, nada mais que uma, porque falam pouco e dizem muito, essas pessoas falam pouco e dizem muito, esses personagens pareciam realmente Deuses com corpos de homens (tinha essa impressão ao conversar com eles)… Obtive uma resposta, e é claro que fiquei satisfeito: “No Caminho iremos vendo”, disse o capitão. Nada mais, isso foi o que me disse, mas para mim foi muito definitivo.

Se um terráqueo tivesse me dito o mesmo, teria simplesmente considerado essas palavras como uma escapatória, evasiva; como quando alguém pede, por exemplo, um emprego, e lhe dizem: “Consideraremos quando houver uma vaga” (como que saísse correndo, a quinhentos quilômetros por hora); podemos estar seguros de termos fracassado na tentativa…

Mas estava falando com extraterrestres: “No caminho iremos vendo…” A qual caminho se referia aquele capitão? Ao caminho esotérico, iniciático, a uma senda que conduz ao super-homem, à senda “apertada, estreita e difícil”, da qual fala o Cristo; a esse caminho misterioso percorrido por um Dante, um Hermes Trimegisto ou um Jesus de Nazaré… Eu sigo esse caminho, portanto, as palavras daquele capitão me encheram de ânimo…

Deu-me sua mão (direita), subiu à nave por uma escada, e também a tripulação. Compreendi que devia me retirar, e assim fiz; não queria de modo algum que meu corpo se desintegrasse instantaneamente pela força daquela nave. Retirei-me, pude observar a certa distância através das árvores, o momento em que a nave decolou, subiu lentamente, até certa altura, e depois se precipitou no espaço infinito, sem fazer nenhum ruído…

Asseguro a vocês que estou dando um testemunho sobre seres que já conquistaram o espaço, sobre os extraterrestres. Vim aqui dizer-lhes a verdade, e nada mais que a verdade; não vim lhes dar falsos testemunhos, porque com isso nada ganharia, tampouco vocês; estaria enganando a mim mesmo e cometeria o crime absurdo de enganar meus semelhantes.

Estou lhes dando testemunho da verdade do que me consta sobre extraterrestres; se vocês creem, maravilhoso, e se não creem, não me importa; se rirem, não faço caso, de qualquer modo. ” O que ri do que desconhece”, disse Vitor Hugo numa de suas obras, “está a caminho de ser idiota.” Eu dou meu testemunho, vocês verão.

Há outros seres que conquistaram o espaço, que não são terráqueos; gente que vem de outros mundos densamente povoados. É urgente compreender que estes seres que conquistaram o espaço infinito não têm vícios. Não bebem, não fumam, não fornicam, não adulteram, não roubam, não matam, são perfeitos no sentido mais completo da palavra…

Pergunto a mim mesmo e a vocês, pensando em voz alta: nós, os terráqueos, teremos por acaso tais méritos? Seremos dignos de conquistar o espaço infinito? Se conseguíssemos, qual seria nossa conduta em outros mundos habitados? Estamos seguros de que não iríamos beber lá, cometer adultério etc.? Somos tão perfeitos que nos cremos capazes de conquistar o espaço infinito?

Bem, entendo que essas naves cósmicas são MULTIDIMENSIONAIS: parece-me que as três dimensões (largura, comprimento e altura) não são tudo; a Geometria tridimensional de Euclides tem sido muito discutida. Esta mesa, por exemplo, tem largura, cumprimento e altura, tem três dimensões, mas tem de haver uma quarta vertical nesta mesma. Qual será? Eu digo que é o tempo; quanto tempo faz que foi fabricada? Aí esta a Quarta Vertical.

Indubitavelmente, existe também a Quinta Coordenada; entendo que é a ETERNIDADE. Além da quinta dimensão, tem existir a sexta, ou seja, uma que não é o tempo, nem a Eternidade, nem tampouco o mundo tridimensional; a quinta coordenada é a ETERNIDADE, a quarta o TEMPO, mas, qual será a sexta? E a sétima? A sexta está além da Eternidade e do Tempo e, quanto à sétima, é a dimensão Zero desconhecida (Espírito PURO, diríamos).

Indubitavelmente, tem de haver sete dimensões básicas, fundamentais. Enquanto exista ou enquanto tenhamos o dogma tridimensional de Euclides, permaneceremos em estado regressivo, retardatário… A Física moderna é regressiva, retardatária, antiquada, porque se baseia exclusivamente nas três dimensões básicas fundamentais do dogma tridimensional de Euclides. As naves extraterrestres se baseiam numa geometria diferente, digo que há que se criar uma geometria tetradimensional, isto seria possível se investigássemos mais a fundo o átomo.

Obviamente é no átomo que está traçada a QUARTA VERTICAL. O dia em que possamos traçar a QUARTA VERTICAL no papel, poderemos também então criar a Geometria tetradimensional. Com uma geometria assim, poderíamos fabricar naves de quatro dimensões, naves capazes de viajar no Tempo, até ao passado ou ao futuro remoto; com naves assim, poderíamos conquista o espaço infinito.

Mas ainda não podemos criar esse tipo de nave; para viajar a Marte tardaríamos dois anos em um foguete atômico. Segundo entendi as explicações daqueles extraterrestres que conheci no Deserto dos Leões, em questão de minutos chegam a Marte (para eles Marte é “logo ali”, como quem diz: “na loja da esquina”). É que eles colocam suas naves na QUARTA VERTICAL. Tais naves são propulsionadas por energia solar, e isto é maravilhoso. Nós necessitamos enviar foguetes equipados com combustível líquido, e nossos astronautas têm de fazer cinquenta mil manobras para pousar na Lua; eles não necessitam tais manobras, para eles a Lua está “logo ali…”

Assim, não vejo por que temos de nos sentir orgulhosos de nossa tão cacarejada civilização moderna. Convido-os a compreender que nós, os terráqueos, somos apenas embriões, e que nossa tão cacarejada civilização moderna não vale realmente a pena.

Convido-os a compreender a fundo essa questão da conquista do espaço interplanetário. Há necessidade de compreender que, se quisermos a conquista do espaço infinito, devemos começar por estudar a nós mesmos, porque as leis do Cosmo estão dentro de nós mesmos, aqui e agora. Se não descobrimos as leis do Cosmo dentro de nós mesmo, não as descobriremos jamais fora de nós mesmos; o homem está contido na Natureza, e Ela está contida no homem. Se quisermos conquistar o espaço infinito, devemos começar por conquistar a nós mesmos. Atualmente somos vítimas das circunstâncias, não aprendemos a dirigir as diversas circunstâncias da vida; ainda não sabemos determiná-las, somo brinquedos de todas as forças do Universo…

Outros Testemunhos Importantes
Sírio, a Capital da Via-Láctea
Sírio é a capital de toda esta galáxia em que vivemos. A Via-Láctea em muito milhões de sistemas solares, e todos os seus sóis e planetas giram ao redor do Sol Central de Sírio.

Sírio é um mundo gigantesco que tem rica vida mineral, vegetal, animal e humana. Os habitantes de Sírio são de estatura baixa, não alcançam sequer um metro de altura; são magros e têm bela aparência, são verdadeiros adeptos da Irmandade Branca adeptos da Irmandade Branca.

Em Sírio não pode se reencarnar que não haja alcançado a estatura de um Kumara. Ali, aqueles homens são verdadeiros Deuses. Vivem humildemente nos campos; lá não ocorre a ninguém construir cidades. Fazer cidades é coisa própria de povos não inteligentes. Os habitantes de Sírio jamais cairiam em semelhantes erros. Tem casas humildes, usam túnicas tecidas singelamente. Semeia cada qual seus alimentos, pois cada casa tem sua horta aonde o siriano cultiva seus alimentos; cada qual tem seu jardim, onde cultiva suas flores.

Não ocorreria a ninguém ali fazer guerras nem nada desse estilo, pois tudo isso é bárbaro e selvagem. Os Sirianos são pessoas muito cultas, verdadeiros homens iluminados no sentido mais transcendental da palavra. Ali está a Igreja Transcendida. Quem penetra nesse Templo de maravilhas se enche de assombro. Ali oficiam os grandes Iniciados da Galáxia.

Eu assisti várias vezes aos rituais. Constantemente se apresenta ou se vive ali o Drama Cósmico…

(Samael Aun Weor, Os Sóis São Mundos Habitados)

A Vida em Ganimedes
Aconteceu um caso insólito, mas maravilhoso… Um dia desses, aterrisou no jardim da casa de um estudante de uma escola oriental uma nave cósmica. Certos extraterrestres saíram pela escotilha e desceram por uma escadinha, aproximando-se dele. Convidaram-no a subir, e ele aceitou. Era um homem verdadeiramente espiritual, no sentido mais completo da palavra. Foi levado a Ganimedes, um satélite de Júpiter.

Ali conheceu uma poderosa civilização. Os habitantes de Ganimedes têm o cérebro um pouco mais volumoso; tem a glândula pineal conectada à pituitária por certos canais nervosos e a pituitária, por sua vez, conectada ao nervo óptico, de maneira que os habitantes desse satélite têm um sexto sentido através do qual podem ver não somente a quarta dimensão, como a quinta, a sexta e a sétima dimensão da Natureza e do Cosmos. Constroem suas casas debaixo da terra.

Têm uma agricultura rica; não possuem animais, porque ali o ambiente (os espaços inferiores) não é favorável a isto. Tiram a água de certos vulcões, e com isso remediam suas necessidades. Todos os habitantes trabalham em suas fábricas; ali não há dinheiro: em troca do trabalho todos os habitantes têm “pão, vestimentas e refúgio”.

As naves cósmicas são propriedades de todos; nada lhes faltam. Não necessitam desse elemento que se chama dinheiro e que causa tanto dano aos habitantes da Terra… Assim são os seres de Ganimedes. Como possuem um sexto sentido, estudam medicina: vêem o organismo melhor, não somente em seu aspecto físico, químico ou biológico, como também em seus aspectos psíquicos e vitais. Conhecem a anatomia exterior e a anatomia interior que os homens da ciência da Terra infelizmente não conhecem.

Ganimedes é um satélite que gira ao redor do Titã dos Céus, chamado Júpiter, que tem doze satélites; é como se constituísse um novo sistema solar dentro de nosso sistema. Muitas vezes tenho observado pessoalmente Júpiter através dos telescópios; veem-se duas linhas no centro do Equador. Júpiter é extraordinário com seus doze satélites; é uma jóia dos céus, no sentido mais completo da palavra.

Os habitantes de Ganimedes vieram de um mundo que se chamava “Planeta Amarelo”. É bom que vocês compreendam que em outros tempos, em nosso Sistema Solar, existiu um planeta no qual as pessoas se entregavam às experiências atômicas, elaborando bombas cada vez mais destrutivas, e por fim, fizeram voar em pedaços esse planeta.

Alguns fragmentos ainda giram ao redor do nosso Sistema Solar, como é do conhecimento dos astrônomos.

Porém, antes de tudo isso acontecer no “Planeta Amarelo”, um grande Avatar (ou Mensageiro) advertiu os habitantes desse mundo, que haviam ficado ante o dilema do “ser ou não ser” da Filosofia, sobre a grande catástrofe que os aguardava. A maior parte não quis entender.

Uns poucos, que compreenderam começaram a filiar-se a seus ensinamentos; ele próprio os preparou psicologicamente, e assim ficaram prontos para esperar a destruição e serem levados ao planeta onde mais tarde se estabeleceram: Ganimedes. Pois bem, o amigo de que lhes estou falando foi precisamente ali, a Ganimedes. Ao chegar lá, suas enfermidades desapareceram. Revitalizou-se, submeteram-no a tratamentos científicos especiais.

Convidaram-no a ficar e viver entre eles. Ele aceitou, com a condição de voltar e entregar seus bens ao seu irmão. Voltou e deu toda a sua fortuna ao seu irmão. Marcou certa data para despedir-se porque, como disse, ia partir para bem longe.

No dia marcado, durante o jantar, aterrissou uma nave belíssima e iluminou o centro do jardim: “Vou embora”, disse ao seu irmão e a sua cunhada, deixando-os assombrados. “Ah! (disse o irmão), já se pressentia isso”. Ao subir na nave, exclamou: “Vou-me embora para longe deste planeta”, e a nave partiu.

Antes de partir, deixou com seu irmão um aparelho parecido com uma televisão; funcionava apertando-se um botão, e era alimentado por energia solar, tinha umas antenas que permitiam a comunicação com Ganimedes. Desde então, comunicou-se com seu irmão, que desejava que algum dia o levassem; enfim, um dia o levaram.

Os habitantes de Ganimedes têm uma extraordinária sabedoria e se propõem a levar os terráqueos ao seu planeta, pois sabem em que estado se encontram os habitantes da Terra; não ignoram que uma grande catástrofe se aproxima, não ignoram que um gigante dos céus, chamado Hercólobus, vem pelo espaço estrelado a velocidades vertiginosas. Quando Hercólobus aparecer e todos vocês puderem vê-lo a olho nu, se convencerão do que estou dizendo.

Então aquela massa planetária atrairá magneticamente o fogo interior da Terra; surgirão vulcões por toda parte e acontecerão terríveis terremotos e maremotos; toda a crosta da Terra será destruída, queimada, incinerada na aproximação máxima de Hercólobus. Haverá uma revolução dos eixos do mundo; os polos se converterão em equador e o equador em polos; e as águas dos oceanos cobrirão estes continentes. Assim terminará uma humanidade perversa que se entregou aos vícios, que se degenerou em homossexualismo e lesbianismo, uma humanidade destrutiva onde cada nação se levantou contra as outras, onde cada ser humano levantou sua mão contra seu irmão; assim terminará dentro de pouco tempo uma humanidade degenerada…

Um Visitante Jupiteriano

Dino Krapedon, à época do contato
As notícias que vêm de todas as partes do mundo asseguram que as naves cósmicas aterrizam em diferentes partes da Terra. O que mais incomoda os sabichões é não poder capturar uma dessas naves com a tripulação e tudo. Estamos absolutamente seguros de que os canibais da África e do Amazonas também se sentem muito chateados quando não conseguem capturar um explorador.

No caso concreto dos discos voadores, as pessoas querem proceder como canibais, mas os tripulantes das naves cósmicas, conhecedores da selvageria humana, é claro que não estão dispostos a se deixar capturar, porque sabem muito bem o destino que os aguarda. Os velhacos os fariam em prisioneiros e as naves seriam confiscadas e utilizadas para a guerra etc.

As tripulações dessas naves cósmicas não estão dispostas a servir de cobaias, e ao invés de se deixar capturar, preferem, com justa razão, desaparecer no espaço infinito. Isto é semelhante ao explorador da raça branca que foge diante dos índios canibais. Estamos dizendo algo que pode ferir demasiadamente os sabichões, porque estes têm excessivo amor-próprio e se presumem civilizados, ainda que no fundo, sejam verdadeiros selvagens vestidos à moda moderna.

No Brasil, perto do Paraná, aterrizou uma nave cósmica na presença de um cientista famoso de sobrenome Kraspedón. O capitão da dita nave convidou o mencionado cientista para visitar a sua nave. Então, pôde conhecer não só o interior da nave como também sua tripulação. O capitão disse vir de um satélite do planeta Júpiter, falou em perfeito português e prometeu ao cientista corresponder sua visita. Quando o senhor Kraspedón quis dar ao capitão seus dados residências, não foi necessário.

O capitão recusou a oferta, dizendo: “Sabemos perfeitamente como encontrá-lo na Terra”.

Seis meses mais tarde, num domingo qualquer, o senhor Kraspedón, fechado em seu escritório, em sua casa, foi interrompido de repente por sua mulher, que lhe informou que na porta estava um homem desejando falar com ele. Disse-lhe que tal homem trazia em suas mãos uma Bíblia, e que insistia em dar explicações sobre ela. O senhor Kraspedón ordenou à sua mulher despedir-se do visitante e fechar a porta.

Momentos depois, a senhora regressou, informando ao seu marido que o mencionado visitante não queria ir embora, e insistia em falar com ele. Um pouco mal-humorado o cientista resolveu abandonar o seu escritório e sair à porta para atender o visitante. Grande foi sua surpresa ao encontrar-se cara a cara com o capitão da nave cósmica que havia conhecido seis meses antes.

O senhor Kraspedón convidou o visitante, fazendo-o passar à sala de sua casa. Logo veio a conversa. O cientista quis examinar as capacidades intelectuais do jupiteriano, e o colocou numa situação bem difícil com perguntas complicadíssimas sobre a Bíblia.

Aquele visitante demonstrou possuir uma brilhantíssima inteligência, pois conhecia até as raízes mais íntimas do grego, do hebraico e do aramaico, e soube dar às Escrituras Sagradas interpretações altamente científicas, profundamente filosóficas, extraordinariamente artísticas e transcendentalmente místicas. Depois desta entrevista, houve duas outras em diferentes lugares da cidade, às quais o citado cientista compareceu acompanhado por um professor de física e matemática.

Os ensinamentos que o jupiteriano deu em matéria de astronomia foram realmente formidáveis. Todo esse conhecimento é transcendental.

O senhor Kraspedón é um cientista sério. Não se trata de nenhum charlatão. Resolveu condensar todos os conhecimentos que o jupiteriano lhe entregou em um precioso livro escrito em português, intitulado: “Os Discos Voadores”. O jupiteriano advertiu que as explosões nucleares estão alterando a camada superior da atmosfera terrestre. Esta camada é o filtro supremo que decompõe e analisa os raios solares, transformando-os em luz e calor.

Disse o jupiteriano que, se os cientistas atômicos continuarem com suas explosões nucleares, chegará o dia em que o filtro supremo será incapaz de analisar e decompor os raios solares em luz e calor. Então veremos o sol negro como silício, e uma lua vermelha como sangue e sobre a face da Terra uma cor vermelha-ferrugem.

O jupiteriano advertiu que, ao decompor-se a camada superior da atmosfera terrestre que serve de sustentáculo à vida da Terra, viriam grandes terremotos e as cidades cairiam como castelos de cartas transformadas em poeira.

Disse ainda que a guerra termonuclear satura com radiações atômicas a água que bebemos, os cultivos com que nos sustentamos, as nuvens que trazem a chuvaetc. Advertiu que a radiação atômica danificará o fósforo no cérebro dos seres humanos, e, por toda parte, se verão cenas dantescas nas ruas, hospitais cheios de gente, multiplicação de câncer e leucemia, milhões e milhões de mortos, forme e desespero.

Os tempos vão passando. As explosões atômicas continuam, agora de forma subterrânea, tanto na Rússia, como nos Estados Unidos. França e China continuam fazendo explosões atômicas na atmosfera, e os jornais de todo o mundo inteiro trazem notícias de terremotos espantosos, ora no Chile, ora em El Salvador, no Iraque, Japão, etc.

Estamos diante de fatos concretos que não podem ser refutados. Os invejosos ficarão muito decepcionados com o citado relato sobre o jupiteriano e o senhor Kraspedón, e não nos estranharia muito que agora lançassem contra nós todas as suas sátiras, baseadas num ceticismo estúpido, como aqueles que se riram de Pasteur, Galileu, Edison, etc.

O que mais incomoda os invejosos é não ter a oportunidade que teve o senhor Kraspedón. Estamos seguros de que, se semelhante oportunidade fosse dada aos canibais e a estes invejosos, abusaria dela inevitavelmente, capturando ou matando os visitantes do cosmos infinito. Os canibais são canibais, e os visitantes de outros mundos sabem cuidar-se muito bem, desaparecendo no espaço antes que as hordas bárbaras possam capturá-los.

O Homem Que Foi a Vênus

Salvador Villanueva Medina
Conhecemos pessoalmente Salvador Villanueva Medina, o homem que foi a Vênus. Salvador não tem nada de fantástico nem de desequilibrado. Foi examinado por psiquiatras, e estes chegaram à conclusão de que é um homem normal, mentalmente equilibrado.

Salvador não vive de sua extraordinária aventura, nem tampouco do livro que escreveu, intitulado: “Eu estive no planeta Vênus”. Este senhor agora é mecânico de profissão, conserta automóveis. Vive disso. Nós nos limitamos a duas coisas: primeiro, dar testemunho de que este é um homem absolutamente prudente, dedicado ao seu trabalho e à sua família; segundo, que este homem passou por uma aventura formidável, mas não vive dela.

Salvador Villanueva Medina conta o que passou, e isto lhe custou muito sofrimento, porque os sabichões, os céticos de sempre, os imbecis, zombaram dele.

Salvador esteve em Vênus, fora de qualquer dúvida, e cumpre o dever de informar a seus semelhantes, ainda que estes se riem dele. Está escrito que “aquele que ri do que desconhece está a caminho de ser idiota”.

Na segunda quinzena do mês de agosto de 1.953, Salvador, dirigindo um automóvel rumo a Laredo, no qual levava uns “gringos” que queria voltar a seu país, teve que passar pelas mais tremendas peripécias. O carro enguiçou. Seus acompanhantes decidiram voltar a um povoado próximo em busca de um guincho. Entretanto, no silêncio da noite, Salvador se meteu debaixo do carro com o propósito de consertá-lo.

Quando tentou sair de baixo do automóvel, ouvi que alguém se aproximava, pois se escutavam passos na estrada. Uma voz estranha lhe perguntou, em perfeito espanhol: “Qué se passa al coche?” (“Que há com o carro?”). Salvador não respondeu. Encontrou-se frente a um homem estranhamente vestido, de pequena estatura, um metro e vinte centímetros aproximadamente. O estranho uniforme do visitante, o rosto branco como marfim, o cabelo comprido, prateado e ondulado caindo sobre seus ombros, a perfeição do rosto, etc., surpreendeu tremendamente Salvador.

Conta Salvadora que este estranho visitante usava um cinto com perfurações, das quais saíam estranhas luzes. Salvador se limitou a perguntar ao misterioso personagem se era piloto de avião. O personagem respondeu que seu avião, como nós os chamávamos, estava a pouca distância, ditas estas palavras, desapareceu na montanha. Conta Salvador que, depois deste acontecimento, resolveu dormir tranqüilamente dentro de seu carro.

Não havia passado muito tempo quando foi despertado por fortes golpes dados no vidro da porta dianteira direita. Salvador abriu a porta e foi grande a sua surpresa ao encontrar o desconhecido, que vinha agora em companhia de outro indivíduo semelhante, Salvador os fez entrar em seu carro e conversou longamente com eles.

Aqueles personagens disseram vir de Vênus, e deram muitos dados sobre este planeta. Disseram que em Vênus as ruas se prolongam sem fim, todas cheias de viadutos para evitar acidentes. Lá os veículos não consomem combustíveis vegetais ou minerais, pois são prejudiciais ao organismo.

Os venusianos utilizam a energia solar para movimentar seus veículos. Disseram que, em seu mundo, tinha um único mar, mas que era este três vezes mais profundo que os nossos. Salvador assegurou que, segundo nossos sábios terrestres, nenhum outro planeta pode ter habitantes racionais. Os venusianos responderam; “O que os faz pensar tal coisa? Por acaso com os meios deficientes de que dispõem para fazer seus cálculos? Não lhes parece demasiada pretensão crer que os únicos seres que povoam o Universo?”.

Aqueles venusianos informaram amplamente ao Salvador sobre a vida de Vênus. Dissiparam suas dúvidas explicando-lhes que haviam criado em Vênus, mediante sistemas científicos especiais um clima artificial uniforme e benigno, convertendo assim seu mundo em uma morada deliciosa.

Explicaram que em Vênus as crianças não vagam pelas ruas; que o governo as controla até que alcancem a idade adequada; que são classificadas de acordo com suas qualidades físicas e mentais e se determina o lugar onde podem ser úteis. Explicaram que retira do mar todos os elementos necessários para construir edifícios, confeccionar roupas, fabricar veículos e mais de sessenta por cento de sua alimentação.

Disseram que seus barcos podem mover-se tanto no ar como na água, e que no fundo do mar existem gigantescas fábricas encarregadas de selecionar e aproveitar cientificamente os peixes para a alimentação.

Os venusianos afirmaram que ficaram aqui na Terra alguns deles vestidos à paisana, com o propósito de estudar a humanidade do nosso planeta. Dizem que já viveram há muitos milhares de anos a etapa histórica que nós, os terráqueos, estamos atravessando agora. Eles também conheceram as guerras, os líderes astutos da política, até que, finalmente, nasceu a fraternidade. Hoje em dia não têm bandeiras. Fizeram de seu mundo uma só pátria, e são governados por sábios que se limitam a aconselhá-los com sabedoria e amor.

Salvador foi convidado pelos Venusianos a comprovar a realidade dessas afirmações. Saiu do carro atrás dos homens, seguiu com eles pela montanha e encontrou uma majestosa nave, em forma de esferas achatadas, que se apoiava em três sapatas, que formavam um triângulo. Disse Salvador que a nave tinha na parte superior um cabo ligeiramente inclinado para dentro, de aproximadamente um metro de altura, circundado por furos que pareciam olhos de boi, como os que se usam em barcos.

Salvador entrou após seus acompanhantes no interior da formidável nave cósmica, que, segundo suas palavras, parecia uma impressionante fortaleza. Salvador esteve por cinco dias vivendo no planeta Vênus e regressou à Terra depois de haver verificado a realidade de todas as afirmações feitas por venusianos. A civilização venusiana é milhões de vez mais avançada que a nossa, a dos orgulhosos terráqueos.

Salvador conta o que viveu. Nos limitamos a comentar. A companhia Philips examinou amostras de terra e de plantas recolhidas no lugar onde Salvador encontrou a nave e descobriu-se uma desordem atômica muito estranha nessas amostras. Também se fotografou o local, pois ali ficaram vestígios da nave.

O especialista George Adamski, famoso estudioso dos discos voadores e autor de um livro clássico sobre o tema, deu uma conferência sobre o tema no Teatro Insurgientes, no México. Uma comissão alemã de cientistas se interessou pela questão, visitou Salvador e examinou o terreno onde se deram os acontecimentos. Não restou nenhuma dúvida. Mas os imbecis continuaram rindo como sempre, porque são imbecis!!!

Os Objetivos dos Extraterrestres
“Constantemente se ouvem casos de pessoas que são levadas pelos extraterrestres em naves cósmicas. Ao regressarem sempre afirmaram ter estado dentro do laboratório de alguma dessas naves. São sempre examinadas dentro do laboratório, e depois as deixam em paz, dão com elas um passeio e depois as trazem de volta ao lugar de onde saíram”.

É claro que essas grandes naves cósmicas tripuladas por irmãos de outros mundos possuem laboratórios, mas por que levam os terráqueos e os examinam nesses laboratórios – não lhes ocorreu pensar alguma vez nisso? Simplesmente porque os terráqueos são criaturas de psique anormal; não são normais, são criaturas com um psiquismo muito estranho, vivem em estado sonambúlico; esse é o verdadeiro e principal motivo, é óbvio.

São tratados por algum tempo e levados aos laboratórios destas naves cósmicas. Aos extraterrestres chama muita atenção ver esses anormais da Terra, e os levam para estudá-los nos laboratórios. Os terráqueos são seres anormais. Essa é a crua realidade dos fatos. Agora explicamos a vocês tudo isto com clareza. Alguém vem a ter uma psique normal quando tenha trabalhado sobre si mesmo; antes não é possível”.

(Samael Aun Weor, A Transvalorização)
Algumas pessoas ainda pensam nos extraterrestres como seres horríveis, belicosos, que vêm invadir-nos, no entanto, a realidade é muito diferente. Os extraterrestres com que estive no “Deserto dos Leões”, que, como lhes disse, eram seres intergalácticos, super-homens que viajam de galáxia em galáxia, eram infinitamente perfeitos e estavam além do bem e do mal. Os terráqueos os detestam.

Quando viram umas de suas naves flutuando sobre os Estados Unidos, há algum tempo, enviaram aviões de caça para destruí-los; uma das naves se perdeu no espaço, e a outra desceu e pousou suavemente sobre uma torre de energia elétrica, e então se produziu o grande “black-out” de Nova York, que afetou não apenas a nação americana, mas também o Canadá.

Generais do exército americano exclamaram: “Eis aí o calcanhar de Aquiles” dos Estados Unidos!” Os poderosos titãs do Norte realmente nada podem fazer sem a energia elétrica: alguns poucos homens, tripulando uma nave, paralisaram a poderosa nação”. Assim, se os extraterrestres tivessem querido destruir esse país, o teriam feito em questão de segundos; se tivessem querido acabar com o planeta, realmente já o teriam feito; mas eles não são destrutivos, nos amam e vêm com o propósito de nos ajudar.

Entretanto, em vez de recebê-los com os braços abertos como nossos salvadores, os recebemos com tiros de canhão, ou fugimos desesperados como fogem os canibais da montanha quando vêem um avião. Este é o estado lamentável em que se encontramos.

Os extraterrestres são seres cultos, que não matam ninguém, nem sequer um pássaro; entretanto, paradoxalmente, os terráqueos os temem. Muitos perguntariam por que os extraterrestres não aterrizam em cidades como Nova York ou Paris, nem se apresentam em público ou dão conferências.

Por que fogem? A esses eu responderia o seguinte: se alguém se encontrasse em uma selva profunda com um grupo de canibais, que faria? Indiscutivelmente fugiria, não haveria outro remédio. Os extraterrestres poderiam defender-se, e podem fazê-lo, mas não querem destruir ninguém; não são assassinos. Os terráqueos se equivocam quando pensam que os seres extraterrestres vão assassiná-los, isso não é certo. Não negamos que em algumas ocasiões hajam pegado alguém, colocando-o em sua nave e levando-o ao espaço e depois o trazendo de volta ao lugar de onde o apanharam; sim é certo.

Isto é explicável: os terráqueos são muitos estranhos, pois têm sua Consciência profundamente adormecida; parecem sonâmbulos
pelas ruas.

Embriagam, cometem adultério, assassinam… são tremendamente perversos.

Os terráqueos são realmente motivo de curiosidade; alguns extraterrestres nos levam para estudá-los nos laboratórios que existem nas naves cósmicas; os levam para estudá-los, pois são muitos estranham e atraem sua curiosidade. Seres com uma psique tão estranha como os terráqueos, tão adormecidos, tão inconscientes, tão destrutivos… são motivos de curiosidade, e por isso os levam para colocá-los em seus laboratórios e estudá-los.

Essa é a crua realidade, mas não lhes causam dano de nenhuma espécie; trazem-nos de volta ao lugar de onde os pegaram. É claro que há algumas exceções; há pessoas que são convidadas a visitar esses mundos de onde eles vêm, pessoas que têm a felicidade de ter conscientemente uma experiência com os extraterrestres.

Os Acontecimentos Que se Aproximam
Vivemos num mundo convulsionado, que vai passar por grandes catástrofes. Já vem os terremotos tem vindo caminhando por nossa América do Sul até ao Norte. Um dia é no Chile, perturbado com grandes terremotos e maremotos; mais tarde Caracas, seguida da Colômbia; estremeceu a Nicarágua, depois Honduras, e acaba de tremer a Guatemala.

É necessário saber que, dentro de pouco tempo, todas as nossas cidades do México estremecerão com os terremotos. São Francisco, Califórnia, está fadada a desaparecer; há uma falha ao pé da Península da Califórnia que já foi estudada, uma fenda profunda que começa a devorar pouco a pouco a Califórnia; obviamente, a Califórnia afundará no fundo do Pacifico.

Vivemos, pois, num mundo ameaçado por grandes convulsões, o que merece de nós um pouco de reflexão sobre o estado psicológico em que nos encontramos, sobre nossa civilização, etc. O fundo dos oceanos Atlântico e Pacífico está cheio de profundas gretas; o Pacífico, sobretudo, há algumas gretas profundas que já põem com contacto o fogo com a água; a água do oceano penetra no interior da Terra, naquelas zonas onde está o fogo líquido, e se formam pressões e vapores que aumentam de instante a instante.

Estas pressões e vapores estão originando os terremotos em grande escala, e acredite, amigos, que em breve não haverá um só lugar do planeta Terra onde alguém possa estar seguro. Os terremotos e maremotos têm que se intensificar devido a pressões e vapores subterrâneo. As geleiras do pólo Norte estão derretendo, e já se encontram enormes “icebergs” próximos do Equador. No pólo Sul está se produzindo águas quentes, saídas de algumas crateras; essas correntes de aqua quente penetram até certos lugares da Guiné.

Há mudanças no interior da Terra, e, se as pressões e vapores continuam, a crosta terrestre um dia explodirá. Não há dúvida de que, nos dias de hoje, qualquer acontecimento cósmico, a chegada de um mundo gigantesco, é suficiente para que se produza tal explosão…

Estamos sentados sobre um barril de pólvora, e não nos damos conta. A Terra toda está se preparando pra mudanças geológicas formidáveis; a Natureza está atualmente passando por processos difíceis, está em uma grande agonia.

O fogo interior da Terra se encontra em desassossego, mas nós, sobre a epiderme deste planeta, nos cremos muitos seguros: levantando poderosos edifícios, como se nunca fossem cair ao chão; criamos poderosas naves, como se estas nos permitissem fugir para outros planetas em um dado instante; nos sentimos senhores do Universo, mas qualquer dor de estômago é suficiente pra irmos para a cama; somos fracos, mas nos cremos invencíveis…

Parece-me que devemos refletir sobre o que somos, sobre o que eta acontecendo, sobre o que se passa neste momento… Neste século houve duas guerras espantosas: a de 1914-1918 e a de 1939-1945, e haverá uma terceira, que será atômica; então haverá um grande holocausto, poderosos cidades ficarão reduzidas a cinzas, milhões de pessoas perecerão…

O mais grave de tudo isto é que os abusos da física atômica nos levarão ao desastre. Chegará o dia em que virá a decomposição do átomo em cadeia, e então os cientistas não poderão controlar a energia atômica. Não há dúvidas de que a contaminação radioativa será espantosa; as nuvens carregadas de radioatividade, por exemplo, ao descarregarem sobre as plantações, as contaminarão.

Assim, na Terceira Guerra Mundial já não haverá o que comer, porque a radioatividade terá impregnado completamente as colheitas, e os produtos contaminados não servirão para nossa alimentação.

Ao passo que vamos, não devemos ter muita confiança em uma civilização cambaleante, e tampouco devemos estar muito seguros de nossas teorias, de nossos conceitos, de nossas idéias… Vale a pena revisarmos tudo o que aprendemos na escola, no colégio, nas Universidades e nos livros escritos pelos diversos escritores. Não estou atacando nenhuma teoria, mas unicamente convidando-os à reflexão, nada mais; esse é o objetivo desta palestra.

Há uma Lei conhecida como “Lei da Entropia Universal”. Se colocarmos juntas duas vasilhas cheias de água, uma contendo aqua quente e outra água fria, veremos uma desordem involutiva (aqui está o que é a Entropia Universal). Se as pessoas não trabalham sobre si mesmas, se não procuram passar por uma espécie de Revolução Psicológica, se não se modificam seus costumes, sua maneira de viver e de ser, caminharão de acordo com a Lei da Entropia, involuirão no tempo, e um dia não haverá diferença entre as pessoas, todos seremos terrivelmente perversos.

Quanto ao planeta Terra, não podemos negar que está dominado pela Lei da Entropia: a atmosfera está completamente contaminada. Os mares se converteram em enormes depósitos de lixos; muitas espécies marinhas estão desaparecendo, nos rios morrem os peixes, é difícil encontrar um rio que não esteja contaminado; os frutos da terra foram adulterados com tantos enxertos, é difícil comer uma maçã legítima, e agora se tem que comer panelas…

Tudo isso alterou a ordem do Universo, a ordem da Natureza; há solos que já não produzem. O mundo tem atualmente quatro e meio (hoje, século 21, têm mais de 6) bilhões de pessoas; não haverá alimentos para sustentar tanta gente; nos próximos anos milhões de pessoas morrerão de fome, e atualmente muita gente está perecendo…

Assim, a Terra está caminhando de acordo com a Lei da Entropia Universal; as terras que antes eram cultivadas, que davam frutos em abundância para sustentar todo o mundo, agora são estéreis; as experiências feitas com a energia atômica e os adubos químicos destruíram a terra, tudo marcha de forma involutiva… A própria Terra neste momento está agonizando; o mais grave é que está agonizando e não nos damos conta disto.

Obviamente, se uma pessoa esta agonizando, já sabemos o que a espera; do mesmo modo, se nosso planeta Terra está agonizando, devemos entender o que nos aguarda.

Um dia ficará em todas as partes, convertida em um Saara, ou, em outros termos, convertida numa Lua a mais no espaço infinito.

Mas a sabedoria do Demiurgo Criador do Universo é grande; não é exagero dizer a vocês, de forma enfática, que somente mediante o sacrifício é possível à transformação. Se, por exemplo, não sacrificarmos o combustível da locomotiva, não haveria força motriz para mover o trem; similarmente, diremos que mediante o Grande Sacrifício é possível também à transformação do mundo.

Sabemos muito bem que os eixos da Terra estão se verticalizando; não está longe o dia em que os pólos se converterão em Equador, o dia em que o Equador se converterá em pólos; quando isto acontecer, os mares mudarão de leito e tragarão o planeta inteiro; não há duvida de que sobrevirá um grande caos… Atualmente, repito, as geleiras do Pólo Norte já estão se derretendo; isto origina enormes ciclones que arrasam cidades inteiras e causam estragos, como o s que causou há pouco este terrível ciclone que acabou com Honduras…

Assim, encontram-se agora muitos “icebergs” próximo à Zona Equatorial; o polo magnético já não coincide com o polo geográfico. Se um avião saísse agora diretamente para o pólo Norte, guiado pela bússola, os pilotos descobririam, com assombro, que ali não está o polo geológico; o polo está sendo desviado, se dirige para o Equador.

De maneira que os pólos magnético e geológico já não coincidem; isto faz com que mudem os climas, que comece certa desordem nas estações, sobretudo na primavera e no verão; isto faz com que os mares saiam de seus leitos e que a poderosa civilização que criamos se destrua. E o mais grave de tudo é que com ela seremos também destruídos, pereceremos…

Os antepassados de Anahuac disseram: “Os Filhos do Quinto Sol (referindo-se a nós) perecerão com o fogo e os terremotos…” Isto está devidamente determinado agora com a catástrofe da Guatemala, que entre parênteses, foi muito grave, já que não somente houve tremores, mas continuam ocorrendo nesse desgraçado país, e o número de mortos está aumentando….

Assim, a humanidade perecerá pelo fogo e os terremotos, e por último será definitivamente varrida da face da Terra, ao saírem os oceanos de seus leitos. Deste modo, depois destes tremendos e espantosos sacrifícios, surgirão algum dia, dentre o caos, continentes novos onde nascerá uma nova Humanidade, Virgílio, o grande poeta de Mântua, disse: “Chegou a Idade de Ouro, e uma nova progênie manda…”.

Sim, somos tão perversos que provocamos guerras atômicas, mas chegará o dia em que viverá sobre a Terra uma humanidade cheia de amor, uma humanidade inocente, pura, bela e sábia… De maneira que o planeta Terra saiu da Consciência DISSO e que se chama “Deus”, do “Inefável”, para onde devemos regressar, e teremos que perecer, mas haverá “Céus e terras novas”, como disse Pedro em sua Epístola aos Romanos, e nelas viverá uma humanidade nova.

Fazendo reconsiderações sobre todos estes princípios, é por isto que vale a pena lutarmos por uma TRANSFORMAÇÃO RADICAL; vale a pena fabricar dentro de nós um novo homem. Não nos conhecemos a nós mesmos, e necessitamos conhecer-nos; dentro de nós há maravilhas que desconhecemos…

Alguém me dizia, outro dia: “Eu conheço a mim mesmo, senhor”. Alegra-me”, lhe respondi, “que você conhece a si mesmo; mas responda-me a seguinte pergunta: Quantos átomos tem um só pêlo do seu bigode?”. Como se atreve a dizer, com grande ênfase, que conhece a si mesmo de forma integral, unitotal?” O homem ficou confuso…

Dentro de nós há algo além do corpo físico; existe uma psicologia que se tem que estudar. O corpo físico não é tudo; vocês se sentem atraídos pra o físico, sabem que têm um corpo de carne e osso porque podem tocá-lo, apalpá-lo, mas dificilmente admitem que têm uma psicologia, porque não podem apalpá-la fisicamente. Quando alguém admite que tem sua própria idiossincrasia psicológica particular, individual, começa de fato a se auto-observar. Obviamente, quando alguém se auto-observa, começa a ser diferente dos outros, e tem possibilidades de mudar…

Desta humanidade, será salvo um núcleo de pessoas, de pessoas que mudem, de pessoas que consigam com antecipação uma MUDANÇA PSICOLÓGIA. Tais pessoas formarão um povo, um povo selecionado como o que foi levado pelo Manu Vaivasvata para a meseta central da Ásia.

Quem haverá de fazer parte desse povo selecionado? Esse povo selecionado estará formado por aqueles que se auto-explorem a si mesmos, por aqueles que eliminem seus defeitos psicológicos, por aqueles que acabem com o culto ao EGO, ao MIM MESMO, ao SI MESMO. Este povo selecionado será formado por homens e mulheres de boa vontade, por pessoas dispostas de verdade a transforma-se radicalmente…

Perguntas e Respostas
Pergunta: “Venerável Mestre Samael Aun Weor, queria que o senhor nos dissesse se nestes tempos da Era de Aquário, antes da grande catástrofe, se apresentará um Manu Vaivasvata?”

Samael Aun Weor: “Bem, o Manu Vaivasvata da Atlântica cumpriu certamente sua missão, e isso é tudo”. Quanto à nova catástrofe que se aproxima, indubitavelmente será pior que a da Atlântida. Digo pior porque naquela época houve certas possibilidades e muitos elementos humanos puderam ser salvos. Agora a coisa é mais grave; o cataclismo que se aproxima já está em ação; haverá uma colisão de mundos (magnética), e obviamente a Terra arderá em fogo vivo.

Os sobreviventes terão dque ser tirados do planeta Terra e levados a outros mundos. Não se é possível salvar-se neste, porque todo o planeta vai queimar num gigantesco holocausto. Antes do choque (choque magnético de mundos) se provocará o incêndio. Conforme aquele planeta vá se aproximando, os raios provenientes do mesmo afetarão o planeta Terra.

Quando se aproximar demasiadamente, obviamente queimará, explodirá todo o depósito de hidrogênio universal ou mundial.

A Terra, portanto, queimará como uma bola de fogo, e evidentemente, todas as obras que há nela serão queimadas. Com a colisão se cumprirão todas as catástrofes, todo o Apocalipse.

Os que hão de ser salvos têm que ser conduzidos por um novo Manu, mas para fora do planeta Terra. Se me perguntassem que é o novo Manu, teria que lhes dizer com toda a franqueza que está aqui, dentro deste que está falando.

Então se utilizará outro veículo? É certo! Esse outro veículo eu o tenho, não necessito consegui-lo atualmente em nenhuma matriz, já o possuo, o tenho muito vivo. Esse veículo está escondido em um sarcófago debaixo da terra do solo egípcio. Foi o corpo que possuí durante a dinastia do faro Quéfren. Esse corpo não está morto, mas adormecido, está em estado de catalepsia e com todas as suas funções orgânicas em estado latente. De tempos em tempos o utilizo; não o deixei completamente abandonado, estou unido a esse corpo pelo “cordão de prata”.

Chegará o memento em que terei de deixar este corpo que atualmente possuo; mas a Grande Obra continuará então na segunda parte desta, diríamos, grande missão que me cabe cumprir com o corpo egípcio, e em relação com alguns irmãos que estão em nossa Terra, e também com alguns outros irmãos que estão fora de nossa Terra, extraterrestres, diríamos; todos trabalharemos para tratar de salvar os escolhidos. Eles serão levados a certos planetas, serão retirados secretamente. Não quero dizer-lhes que tal fato haverá de verificar-se em uma data determinada.

Ainda que lhes pareça impossível, já estão retirando alguns selecionados, já estão sendo levados a outras moradas planetárias, com corpo e tudo.

Muitas pessoas já foram levadas a outros mundos. Essas pessoas tiradas do planeta Terra servirão como semente, se “cruzarão” com pessoas de outros mundos. Depois da grande catástrofe e do caos que há de vir, quando nosso mundo volte a estar em condições de ser habitado, o resultado de tais cruzamentos será trazido de novo a Terra e aqui viverá; essa será uma humanidade melhor. Com essa humanidade se firmará a Sexta Grande Raça do futuro.

Portanto, a Sexta Raça já está sendo criada, não é algo que se vá criar, mas algo que já se está criando atualmente. Assim creio que fica respondida a pergunta sobre o Manu.

P: Venerável Mestre, pensávamos que se tiraria o povo escolhido e o que o Manu Vaivasvata desta Era – pois sabemos que é o senhor – o levaria a um novo continente…

SAW: Antes de tudo, quero dizer que o Manu Vaivasvata é o Manu Vaivasvata Samael Aun Weor é Samael Aun Weor, são diferentes, entendido? Bem, quanto às pessoas serem levadas a um novo continente, não é possível. Como a Terra vai se chocar (magneticamente) repito, queimará em fogo vivo; é o grande acontecimento. Assim, não é possível que alguém possa salvar-se em meio às chamas.

A população selecionada terá que ser tirada, tirada muito tempo antes do Cataclismo. Porém, apesar de tudo isto, digo que já se está começando a tirar da Terra as pessoas escolhidas. São casos de pessoas que desaparecem da noite para o dia, não se sabe o que feito delas; é que são levadas, transportadas a outros planetas. Isto está acontecendo em todos os lugares da Terra.

P: Venerável Mestre, estes escolhidos terão sido antes pessoas iniciadas, ainda que não hajam talvez trabalhado com o “Maithuna”?

SAW: Alguns deles são Iniciados; outros, embora não sejam ainda, pelo menos são pessoas selecionadas, pessoas que dão esperança de uma semente selecionada. O que interessa à Irmandade Branca é que as pessoas não sejam perversas, que a semente seja realmente selecionada, que sirva para os cruzamentos que se verificam, repito, em outros mundos, com gente de outros mundos.

De maneira que o povo da futura Grande Raça, a que formará a Jerusalém Celestial, indubitavelmente será um povo cruzado com habitantes de outros mundos. Será uma humanidade de tipo superior, compreendem?…

P: Vamos supor que dentro do Movimento Gnóstico há muitas pessoas que talvez não tenham terminado com a sua perversidade interior. Se todo gnóstico aspira a ser um destes escolhidos, neste caso, essas pessoas que não consigam eliminar esse aspecto seriam também eliminadas dessa seleção?

SAW: Inquestionavelmente, aqueles que não estejam caminhando sinceramente pelo caminho do “Fio da navalha” podem ser eliminados dessa seleção. Mas, se estão trabalhando sinceramente, honradamente, não serão eliminados.

Quando alguém está trabalhando, está trabalhando, e então se tem consideração com ele e PODE ser escolhido…

Video – V.M. Samael Aun Weor – Hercólubus Barnard I e terremotos