sábado, 15 de março de 2014

HISTÓRIA RESUMIDA DA RADIESTESIA



HISTÓRIA RESUMIDA DA RADIESTESIA


Durante séculos as técnicas radiestésicas foram utilizadas por diversos povos. Registros arqueológicos indicam painéis desenhados em cavernas, que datam de pelo menos 8000 anos. Esses painéis foram encontrados na África, numa região conhecida como Tassalia. Dentre os painéis encontrados, um desses exibe um homem fazendo prospecção aqüífera com a utilização de uma forquilha.
Esta técnica de encontrar água através de varas supostamente mágicas era chamada de Rabdomancia, palavra de origem grega que possui dois radicais:rbabdos – vara e manteia – adivinhação.
Na China, existe uma figura desenhada em uma escultura de madeira datada de 147 a.C. representando um antigo imperador que em 2205 a.C. tinha a reputação de ser um dos maiores prospectores de água da antiguidade, nesta figura existe uma frase exaltando o referido imperador por ser famoso na procura de água e conhecedor das correntes subterrâneas através da Rabdomancia.  
No entanto, entre o período do final do império romano até a baixa Idade Média quase não se tem registros quanto à prática da radiestesia.
Na Suécia foram encontrados registros em manuscritos datados do século XII, tais manuscritos fazem referência a radiestesistas chamados Darkarls, que usavam um processo complicado para a preparação de varas mágicas destinadas ao uso nas pesquisas de energias sutis.
No sec. XIV, na Dinamarca as varinhas mágicas eram preparadas após as invocações em noite de são João para a prospecção de águas subterrâneas. O nome da vara era: Fimkelrut.
Na Inglaterra do Sec. XVI, a rainha Elizabeth contratou vários radiestesistas alemães para trabalhar na prospecção de minas de estanho, na região da Cornualha. O uso de varas divinatórias nessas minas nos Sec. XVI e XVII ocasionaram a expansão dessa técnica por toda a Europa, onde muitos autores, cientistas ou não, aderiram ao uso da varinha divinatória para a pesquisa de minérios e águas subterrâneas.  No período da baixa idade média e no inicio da idade moderna, houve controvérsias entre a ciência e o clero, na qual, os sacerdotes da época afirmavam ser: a radiestesia, supostas forças diabólicas e malevolentes, e, acusavam os radiestesistas de fazerem pacto com o Satã, visto que, nesse tempo, toda e qualquer tipo de percepção não convencional, era vista como obra de feitiçaria.
Ainda que a prática da radiestesia ocorresse sobre critérios científicos, as acusações do clero persistiam. Podemos citar como mais um exemplo o caso doBarão de Beau-Soleil, que por utilizar técnicas de radiestesia, foi preso em 1642 e morreu logo depois. Sua esposa, a Baronesa Martine De Bertereau, também radiestesista, deixou um livrinho - catalogo, registrando 150 minas descobertas em território Frances por meio da varinha divinatória, este foi reimpresso pelo Abade vallemont em 1693, e anexado ao seu livro: Física Oculta”.
No sec. XVIII, vários teólogos foram contra o uso das varinhas divinatórias, e acabaram provocando um mau julgamento pela academia de ciências da França. Assim, o uso da radiestesia foi taxado como obra não cientifica, o que impulsionou ainda mais as criticas da igreja, resultando num decreto da santa inquisição em 1701, que condenava o uso da varinha mágica pelos membros da igreja. No entanto, um grande número de priores, abades, frades e sacerdotes, permaneceram utilizando suas praticas radiestésicas na busca de novas fontes de água e minerais subterrâneos, e expandiram o uso dessa técnica para pesquisar informações, ditas misteriosas, no mundo invisível.
No decorrer dos séculos, o uso e estudo da radiestesia acabaram se expandindo em escala mundial.

Créditos ao Blog Radiestesia Informacional do meu amigo Radiestesista 
Crédito também ao grande professor Carlos Alberto Zimmermann, pelo seu grande trabalho.

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